O Hospital Baía Sul, de Florianópolis, participa de uma pesquisa nacional que pretende avaliar a eficácia e a segurança do uso da hidroxicloroquina e da azitromicina no tratamento de pacientes com infecção pelo novo coronavírus. O estudo nacional é liderado por uma aliança do Hospital Israelita Albert Einstein, do HCor, do Hospital Sírio Libanês e da Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet) com o Ministério da Saúde. 

Chamado Coalizão COVID Brasil, o grupo responsável pela avaliação terá a participação de 30 a 40 centros médicos do País. No Hospital Baía Sul, a pesquisa começou na semana passada (06/04). No primeiro estudo, chamado Coalizão I, será avaliado o efeito da hidroxicloroquina; da combinação de hidroxicloroquina e azitromicina ou tratamento padrão (sem a inclusão dessas medicações) no desenvolvimento da doença em pacientes internados com quadro menos grave de insuficiência respiratória. 

Os pacientes vão passar por uma avaliação prévia do quadro clínico e serão monitorados de forma a garantir a segurança da pesquisa. Em todo o País serão analisadas 630 pessoas infectadas pelo Coronavírus e o uso da medicação deve durar sete dias. A expectativa é de que os resultados do estudo estejam consolidados em um prazo de aproximadamente 90 dias. 

Nos próximos estudos, Coalizão II e III, serão analisados casos de pacientes em estado moderado a grave, que também serão submetidos a tratamento com hidroxicloroquina somente ou hidroxicloroquina acompanhado de azitromicina além de outras medicações com ação anti-inflamatória com inclusão de 440 e 284 pacientes, respectivamente.