Procedimento será feito pelo mastologista Carlos Gilberto Crippa e pelo cirurgião plástico Vilberto Vieira
Uma cirurgia para retirada de um câncer, seguida de reconstrução da mama e remodelação para simetria da mama oposta, realizada no mesmo ato cirúrgico pelo mastologista Carlos Gilberto Crippa e pelo cirurgião plástico Vilberto Vieira, inaugura oficialmente, nesta terça-feira, às 10h, o novo Hospital Baía Sul, em Florianópolis. A cirurgia deve durar aproximadamente quatro horas, com a paciente recebendo alta em 24 horas.
Com uma equipe de 135 colaboradores, o Hospital Baia Sul está equipado para procedimentos de alta complexidade como neurocirurgias, cirurgias ortopédicas, bariátricas, oncológicas, vasculares, torácicas e videocirurgias. O HBS tem 70 leitos, sendo 15 de UTI, três salas de cirurgia e atenderá pacientes por meio de convênios com diversas operadoras privadas. O investimento, feito por um grupo de médicos e empresários da Capital, chega a R$ 30 milhões. O hospital terá também serviço de pronto-atendimento, com previsão de abertura ao público em março.
Projeto integrado e humanizado
O Hospital Baía Sul foi erguido junto ao Baía Sul Medical Center, complexo de saúde que abriga profissionais de destacada qualificação técnica, mais de cem clínicas de diferentes especialidades, centro de diagnóstico por imagem, laboratório de análises clínicas e o Baía Sul Hospital Dia, especializado em cirurgias de média e baixa complexidade. A estrutura física do complexo médico-hospitalar, integrada por meio de elevadores, rampas e passarela, irá permitir que o paciente tenha, em um mesmo local, acesso rápido e fácil a diferentes serviços como, por exemplo, exames complementares necessários no pronto-atendimento ou no pós-cirúrgico.
“Esse conjunto de saúde garante o suporte para o conceito de resolutividade que norteia nosso trabalho”, argumenta Irineu May Brodbeck. A logística de recepção também está sendo cuidadosamente organizada para garantir maior eficiência no processo: o paciente será recebido no piso térreo do complexo e dali encaminhado para o setor indicado, seja para fazer exames ou para qualquer outro tipo de procedimento, inclusive no pronto-atendimento.
Para tornar os processos mais rápidos e garantir mais conforto ao paciente, um dos pontos fortes do Hospital Baía Sul será o acolhimento, conceito que envolve diferentes fatores: ambiente físico, aspectos sensoriais (controle de ruído e de temperatura), equipe de saúde e necessidades do doente e de seus familiares. “A hospitalidade, o atendimento cordial e a capacidade de ouvir o paciente e entendê-lo são muito importantes não só para o bem estar das pessoas que procuram os nossos serviços, mas também para o sucesso de qualquer iniciativa na área da saúde”, diz Carlos Gilberto Crippa, diretor técnico do Hospital Baía Sul.
O acolhimento começa pelo conceito arquitetônico do Hospital Baía Sul, criado pelo Studio Domo, do arquiteto Roberto Simon. Nele, diferentes setores – como os de internação, incluindo a UTI, por exemplo – oferecem uma nova dinâmica, permitindo maior participação familiar. Por meio da composição física adotada e de materiais e equipamentos utilizados, o paciente e acompanhante são atendidos em uma atmosfera envolvente.
Em relação aos serviços prestados, toda a equipe de profissionais está sensibilizada para a necessidade de oferecer um atendimento acolhedor. “Incluímos ai desde medidas simples como chamar o paciente pelo nome – e não por um número de prontuário – até a disponibilidade de atendimento individual, com apoio psicológico, logístico e técnico. Queremos criar um ambiente aconchegante e equipado para atender as necessidades dos pacientes”, diz Brodbeck.
Hospital Baía Sul
Investimento: R$ 30 milhões
Total de leitos: 70 leitos
Leitos de UTI: 15
Salas de cirurgia: 3
Atendimento: Particular e convênios
