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quarta-feira, maio 1, 2024
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Liberado o cultivo e comercialização de ostras na Caieira da Barra do Sul

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Liberado o cultivo e comercialização de ostras na Caieira da Barra do Sul

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Os cultivos de ostras e mariscos da localidade da Caieira da Barra do Sul, em Florianópolis, estão livres da toxina diarreica (DSP). A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca divulgou a informação após dois exames laboratoriais detectarem que os moluscos bivalves da Caieira da Barra do Sul não estão contaminados com a toxina. As localidades de Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas, e o município de Porto Belo continuam interditados, sendo proibida a retirada, comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões dessas áreas.As informações são da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.

A toxina diarreica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dinophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. Uma das explicações para o fenômeno são as condições ambientais favoráveis para a proliferação dessas algas: maior incidência solar, pouca agitação marinha e baixa salinidade da água do mar.

A expectativa é de que nos próximos dias as toxinas produzidas pelas algas desapareçam e as áreas sejam desinterditadas. A suspensão da interdição acontece após dois laudos laboratoriais consecutivos comprovarem que não há mais a presença da DSP nem na água nem nos moluscos.

Os exames são realizados pelo Laboratório Oficial de Análise de Resíduos e Contaminantes em Recursos Pesqueiros – LAQUA-Itajaí-IFSC, a partir de amostras colhidas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Apesar da desinterdição do restante do litoral, a Cidasc continua coletando amostras para monitorar a presença da toxina diarreica na água e nos moluscos bivalves.

Os sintomas causados pela DSP são diarreia, náuseas, vômitos e dores abdominais e se manifestam em poucas horas após a ingestão de moluscos contaminados. A recuperação do paciente se dá entre dois e três dias.

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