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Nenhum servidor do Hospital Celso Ramos foi infectado pela Superbactéria, diz Governo

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Nenhum servidor do Hospital Celso Ramos foi infectado pela Superbactéria, diz Governo

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Em comunicado oficial divulgado na noite desta terça-feira, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) afirma que não há registro de infecção de nenhum servidor do Hospital Governador Celso Ramos pela bactéria Klebsiella pneumoniae cepa produtora de carbapenemase (KPC).

Na nota, a SES afirma ainda que desde o dia 17 não foram identificados mais casos de colonização/infecção por KPC no hospital.

“Até o momento temos o registro de sete casos de infecção e 12 casos de
colonização, todos portadores de doenças pré-existentes graves. Dos sete
pacientes com infecção, três foram a óbito”, diz a nota.

A presença da Superbactéria na unidade hospitalar foi identificada pela primeira vez no dia 15 de dezembro de 2011, pelo Serviço de Controle de Infecção, em um paciente transferido de outro Hospital da região.

No dia 09 de janeiro de 2012, com a identificação de mais dois casos, foram tomadas várias medidas:

– Monitorar os patógenos (bactérias) multirresistentes com colaboração do
Laboratório de Microbiologia, através de culturas de Vigilância;
– Fortalecer o uso racional de Antimicrobianos, sob a supervisão do corpo
de infectologistas da Unidade;
– Enfatizar a importância da higiene das mãos, de todas as pessoas que
tenham contato com o paciente;
– Reforçar as medidas necessárias às precauções de contato;
– Organizar a separação de pacientes colonizados ou com infecção por KPC,
com a disponibilização de funcionários exclusivos para estes pacientes;
– Enfatizar as medidas gerais de prevenção às infecções relacionadas aos
serviços de saúde;
– Reforçar as medidas gerais de higiene e desinfecção dos ambientes;
– Orientar sobre a conduta terapêutica dos casos.

No dia 3 de fevereiro, foi criado um setor de isolamento para os pacientes colonizados ou infectados, bem como a instituição da coleta de culturas de vigilância semanal em todos os pacientes das Unidades do Hospital envolvidas.

No dia 13, já com onze casos de infecção/colonização, optou-se por restringir a circulação de acompanhantes e estagiários no Hospital.

No dia 15, após ser determinado que o nexo epidemiológico entre a maioria dos pacientes era a passagem pelo Centro Cirúrgico, foi realizada rigorosa limpeza e desinfecção do mesmo e optou-se por reduzir os procedimentos, sendo realizadas apenas cirurgias de urgência.

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