A Prefeitura de Florianópolis tornou público nesta semana mais providências para alcançar a meta de poupar em torno de R$ 100 milhões por ano, que começou com o anúncio, no começo do mês, de redução de custos da máquina pública e um corte de 30% no salário do prefeito e de 10% na remuneração dos secretários municipais.
Nesta nova etapa, o Executivo municipal irá diminuir em até 60% os repasses ao Réveillon e ao Carnaval, diminuir o ritmo das obras de repavimentação da Ivo Silveira, no Continente, da Jorge Lacerda, na Costeira, e da construção do novo Mercado Público do Continente.
Além destas, o pacote de investimentos em 120 ruas da Capital, que seria implementado a partir deste semestre, será transferido para 2016.
A intenção é passar pelo atual momento econômico do país sem prejuízos na saúde, na educação e em obras essenciais para a cidade.
“Para enfrentar uma crise como esta sem atingir o atendimento à população, aos serviços básicos como educação e saúde e manter obras prioritárias tivemos que optar. É preferível termos menos duas ou três balsas com fogos na Beira-mar na virada do ano, mas termos a saúde e a educação sem nenhum corte”, disse o prefeito.
Enfrentando a crise
A primeira etapa de enfrentamento da crise ocorreu em julho, com o lançamento do programa 'Florianópolis enfrentando a crise', na Fiesc, quando o prefeito anunciou as primeiras medidas para economia, que compreenderam redução dos gastos com a máquina pública em 12% (como o corte de 60 cargos comissionados, controle da frota e corte de horas extras).