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sábado, abril 20, 2024
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Servidores do Pró-Cidadão alegam inocência em depoimento à CPI

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Servidores do Pró-Cidadão alegam inocência em depoimento à CPI

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A CPI do Pró-cidadão ouviu nesta quinta-feira, 9, o depoimento de Camangui José Agnellino, servidor que está afastado do Pró-cidadão. Antes de começar a responder os questionamentos dos vereadores, o depoente leu uma nota de esclarecimentos, destacando sua inocência e considerando um equívoco o seu afastamento e pedido de demissão.

“Em verdade, tanto os trabalhos da sindicância, anteriormente instaurada, como o Processo Administrativo 2.969/2012, foram direcionados para me imputar referidas irregularidades, em detrimento dos verdadeiros culpados. Entretanto, agora, com a conclusão do Processo Administrativo nº 3.501/2014, está comprovada existência de um grande esquema de corrupção dentro da administração pública municipal, pelo menos nas últimas gestões”, diz parte da nota.

O depoente entregou aos membros da Comissão cópia do relatório final do parecer do Processo Administrativo nº 3.501/2014, bem como um pendrive com a íntegra do referido processo. Documentos que a Prefeitura ainda não havia disponibilizado para a CPI, apesar das constantes solicitações.

Sobre a sindicância e o Processo Administrativo, o depoente afirmou que ambos foram realizados com a intenção de punir alguém somente para dar uma satisfação à opinião pública e desviar o foco dos verdadeiros culpados.

“Nesses documentos ficam provados que aqueles que me acusaram, que participaram ativamente da sindicância, que escolheram os membros da sindicância, são os grandes corruptos e responsáveis por inúmeras irregularidades contra os cofres públicos da Prefeitura de Florianópolis”.

Questionado sobre “os verdadeiros culpados”, expressão usada na nota, o depoente preferiu responder, mas com a oitiva fechada. Desta forma, o presidente da CPI, vereador Edmilson Pereira Junior (PSB), solicitou ao público em geral e imprensa que se retirassem da sala, participando apenas os vereadores membros, depoente e advogado, servidores da Casa Legislativa e Procuradoria.

Ainda nesta quinta-feira, os vereadores tomaram o depoimento de Dejair de Lima, funcionário do Pró-cidadão, que em duas convocações anteriores não compareceu à CPI. Nesta manhã ele contribuiu com a investigação e ressaltou a afirmação feita pelo depoente anterior de que a sindicância foi aberta somente para tirar a responsabilidade de quem realmente cometeu o delito. “Pelo que eu percebi a Prefeitura está tentando tirar a responsabilidade dela, dos verdadeiros culpados, e vai sobrar para os mais fracos”.

Funcionária do Executivo de Florianópolis há 33 anos e atuando no Pró-cidadão desde a abertura do órgão, Dejair afirmou que apesar de ser supervisor não tinha acesso para cancelar ou reabrir débitos. 

Para o presidente da CPI do Pró-cidadão, Edmilson Pereira (PSB), está claro que a constituição e execução do Processo Administrativo que afastou funcionários efetivos de seus cargos, acusados por terem participado das fraudes, foram errôneas. 

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