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sexta-feira, maio 3, 2024
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Funcionários da empresa responsável pela sinalização em Florianópolis mantêm o silêncio na CPI dos Radares

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Funcionários da empresa responsável pela sinalização em Florianópolis mantêm o silêncio na CPI dos Radares

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A CPI dos Radares realizou nesta quinta-feira, 9, duas novas oitivas na Câmara Municipal de Florianópolis.Compareceram para depor, Aline Cândida Moisyn Jahn e Luiz Henrique Moreira, funcionários da Sinasc, empresa que era responsável pela sinalização em Florianópolis. Seguindo recomendação dos advogados, Adriano Bretas e André Pontarolli, e embasados por direito constitucional de não produzir provas contra si, os depoentes permaneceram em silêncio na maior parte do tempo, negando-se a responder os questionamentos dos vereadores. As informações são da Assessoria de Imprensa da Câmara.

A a primeira depoente foi Aline Jahn que atua na Sinasc há nove anos, mas não quis dizer qual a função que exerce. De acordo com o relatório final da Polícia Federal, ela seria responsável pela liberação criminosa, a pedido de Júlio Pereira Machado e Adriano Melo, de valor devido junto à Sinasc e consequente retirada de um veículo da lista de leilão do Detran, mediante a alteração/exclusão de dados corretos do banco de dados da Administração Pública, obtendo vantagem para o proprietário do carro, Rogério da Silva.

Indagada sobre a acusação feita pela Polícia Federal e sobre diálogos interceptados em que aparece conversando com Adriano Melo, Aline,  respondeu apenas “vou ficar em silêncio conforme orientação dos meus advogados”. Resposta dada para quase todas as perguntas dos membros da Comissão.

Logo depois, Luiz Henrique Moreira foi convocado para contribuir com a investigação da Casa Legislativa. Mas, também a pedido dos advogados, preferiu ficar em silêncio em todas as perguntas, recusando-se a responder, inclusive, em qual função atua na Sinasc.

Na conclusão da investigação da Polícia Federal, Luiz Henrique Moreira é acusado por ser responsável por integrar organização criminosa com atuação dentro do Legislativo e Executivo do Município de Florianópolis, especializada em corrupção, no tocante ao favorecimento da empresa Sinasc, visando a celebração e manutenção de contratos milionários com o referido federativo.

Seria Luiz Henrique o responsável também pelo pagamento constante de vantagem indevida feita pelos representantes da empresa Sinasc, em troca de favorecimentos em contratos administrativos com o Município de Florianópolis e suas entidades de administração indireta e responsável pela liberação criminosa, a pedido de Júlio Pereira Machado e Adriano Melo, de valor devido junto à Sinasc e consequente retirada de um veículo da lista de leilão do Detran. Questionado sobre as acusações, o depoente não quis responder.

O presidente da CPI dos Radares, vereador Vanderlei Farias (PDT), explicou o trabalho da Câmara em apurar os fatos e a condição dos depoentes em falarem como testemunhas e não investigados, mas nada os fez mudar de posição. 

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