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sexta-feira, abril 19, 2024
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Sessão Cine Pitangueira nesta terça-feira na Casa das Máquinas

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Sessão Cine Pitangueira nesta terça-feira na Casa das Máquinas

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15H

::Sessão Infanto-Juvenil::

Ilha Rá-Tim-Bum – O Martelo de Vulcano (Eliana Fonseca)
Ficção|2009|82’
Gigante, Rouxinol, Majestade, Raio e Micróbio, são cinco jovens vivendo em uma ilha distante as voltas com o poderoso vilão Nefasto. Como se nao bastasse as maldades do dia a dia, Nefasto quer agora apoderar-se do mitológico Martelo de Vulcano e, dessa forma, conquistar um poder inimaginável. Para tentar impedir mais essa maldade, a turma recorre a ajuda da boa feiticeira Hipácia, da sábia aranha Nhã-Nhã e do atrapalhado lagarto Solek. Fruto do talentoso celeiro de grandes e premiadas séries da Tv Cultura, Ilha Rá-Tim-Bum – O Martelo de Vulcano é diversão com qualidade para crianças de todas as idades.

19H

::O assunto é CINEMA – especial Glauber Rocha::

Glauber Rocha sempre escreveu e pensou cinema. Atuante na atividade cineclubista desde 1954, rodou seu primeiro curta Pátio em 1957 enquanto pichava palavras de ordem nos muros de Salvador: Você acredita em cinema na Bahia?. Foi por suas mãos que a idéia do Cinema Novo nasceu, quando, num artigo sobre cinema publicado no Suplemento Literário do Jornal do Brasil, em 1960, saudou a nova geração de cineastas que propunha uma nova maneira de fazer cinema no Brasil, rompendo com o modelo estabelecido pela indústria estadunidense e incorporando novas formas de linguagem e estética. A corrente artística do Cinema Novo foi encabeçada por Glauber e seu lema: uma câmera na mão e uma idéia na cabeça. Também em 1960, aproveitando alguns diálogos e copiões já filmados por Luiz Paulino dos Santos, refez o roteiro e assumiu a direção de Barravento, seu primeiro longa-metragem. Estabelecia-se aí um dos maiores ícones do cinema brasileiro que em 22 anos de atividade realizaria 17 filmes.
O Cine Pitangueira homenageia o mito Glauber Rocha, sua arte engajada e sua estética original que alegorizam nossa história, construindo um discurso que dramatiza um dilema que é político e cósmico, que pertence à aldeia e ao mundo, que evoca a história e a profecia, a política e a religião, ora incompreendido, ora louvado, inegavelmente hoje um símbolo pop, no ano em que se somam 30 anos de sua morte.
Uma programação especial de 4 filmes do cineasta baiano, importantes exemplares da filmografia brasileira, exibidos ao longo do mês de setembro: Barravento (1962), O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1968), O leão de sete cabeças (1971 – cópia restaurada a partir de consórcio entre a Associação Baiana de Cinema e Vídeo/ABD-BA, Secult-BA, Cinemateca Brasileira e Tempo Glauber) e A Idade da Terra (1980).

O leão de sete cabeças (Glauber Rocha)
|Ficção|1971|100’
É uma história geral do colonialismo euro-americano na África, uma epopéia africana, preocupada em pensar do ponto de vista do homem do Terceiro Mundo, por oposição aos filmes comerciais que tratam de safaris ao tipo de concepção dos brancos em relação àquele continente. É uma teoria sobre a possibilidade de um cinema político.


O QUE: Sessão Cine Pitangueira
QUANDO: terça-feira, 20 de Setembro, à partir das 15h
ONDE: Casa das Máquinas – Praça Bento Silvério, Lagoa da Conceição
QUANTO: Entrada franca e livre
UMA REALIZAÇÃO: Cinemateca Catarinense, Prefeitura. Municipal de Florianópolis, Funcine, Fundação Franklin Cascaes – Casa das Máquinas
CONTATOS:
Cinemateca Catarinense (48) 3224.7239
Casa das Máquinas (48) 3232.1514

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