O Social Good Brasil, promovido pelo Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICom) e pelo Instituto Voluntários em Ação (IVA), realiza nesta quarta-feira, 11, a partir das 19h, um evento para a apresentação dos modelos de negócios de projetos sociais que receberam apoio do seu Laboratório. O evento vai reunir especialistas no tema e representantes de aceleradoras de projetos sociais (fundos e fundações que investem em iniciativas em áreas como educação, saúde e meio ambiente).

O Social Good Brasil Lab garantiu três meses de apoio especializado a empreendedores sociais que buscavam aperfeiçoar ideias em áreas tão distintas quanto a educação, a inclusão de pessoas com deficiência, o apoio à agricultura familiar e a reciclagem de lixo. Eles receberam, gratuitamente, consultorias e mentoria de profissionais que se destacam em áreas como design thinking, modelos de negócios, marketing, tecnologia, entre outras. O resultado final, que será conhecido hoje, são projetos que passaram por diversas etapas de teste e aperfeiçoamento e podem ser desenvolvidos com maior segurança e eficiência a partir de agora.

Uma dessas iniciativas é o Co-Lecione, proposto pelos engenheiros de software Rodrigo Vieira e Daniel Oliveira Filho. O projeto será uma plataforma na qual professores de qualquer parte do País poderão trocar experiências sobre práticas de ensino e criar planos de aula de forma colaborativa. “Muitos professores são obrigados a enfrentar o desafio de criar um ambiente de aprendizagem sem terem tido a chance de consolidar e aprimorar estratégias de ensino e se veem obrigados a ‘matar um leão por dia’ com poucos recursos e também pouco tempo”, conta Rodrigo.

Com o Co-Lecione, onde professores de qualquer lugar poderão trocar experiências sobre aulas e colaborar com indicação de atividades, estratégias e boas práticas.

A Designer de Produto Cláudia Bär é outra participantes do Lab. Ela está concluindo uma especialização em Inovação e trabalhar para a criação de um Fab Lab profissional em Santa Catarina. Os Fab Labs são uma rede mundial de laboratórios de fabricação digital. Neles, qualquer pessoa pode se tornar um membro, compartilhar suas ideias e torná-las realidade.

O principal desafio da ideia é encontrar um modelo que atenda tanto às necessidades das empresas quanto de profissionais independentes. O Fab Lab é totalmente aberto. Ou seja: tudo o que é criado e produzido ali é compartilhado.

A tecnologia também pode ser usada para a promoção da saúde. A empresária Djali Valois e o professor universitário José Eduardo planejam criar uma plataforma que vai incorporar tecnologia para tirar as crianças da inatividade. A intenção é utilizar games e brinquedos que possam ser usados apenas quando crianças estão se exercitando. Sensores sem fio incorporados a brinquedos permitirão medir e monitorar a evolução das crianças ao mesmo tempo que controlam os jogos.