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26 de maio: dia da conscientização sobre os riscos do glaucoma

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26 de maio: dia da conscientização sobre os riscos do glaucoma

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Sabe a imagem que se tem quando a gente vê através de um olho mágico? É assim que muitas pessoas portadores de glaucoma em estado avançado enxergam. Tudo em volta fica escuro. No Brasil, aproximadamente 900 mil pessoas apresentam a doença.

Para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, foi criado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma que, anualmente, em 26 de maio, alerta sobre os riscos desta doença silenciosa. Embora não tenha cura, o glaucoma tem tratamento e, quanto antes for detectado, maior a possibilidade de se preservar a visão. Ele pode ser tratado com colírios, laser ou com cirurgia. Exercícios físicos regulares, alimentação com folhas verdes e com ômega 3 podem ter algum efeito benéfico contra o  glaucoma, segundo algumas pesquisas.  

“Geralmente causado pela elevação da pressão intraocular e sem sintomas claros, a doença é a principal causa da perda irreversível da visão e acontece quando há lesão no nervo óptico, estrutura que comunica o olho com o cérebro”, explica o médico Lineu Oto Shiroma, especialista em glaucoma, responsável pelo departamento de Glaucoma do Hospital de Olhos de Florianópolis (HOF).  

De maneira gradual e imperceptível, começam a surgir áreas de perda de visão, que só serão percebidas depois de um dano considerável, quando grande parte do nervo óptico já foi lesada.  Pesquisa realizada pela Kantar Health mostra que as pessoas com glaucoma têm perda de 36% do rendimento no trabalho e 33% têm limitações para realizar as tarefas cotidianas. 

É uma doença mais frequente entre pessoas acima de 40 anos, razão pela qual é nessa faixa etária que se recomenda a realização de exames oftalmológicos periódicos. Mas o Dr. Lineu faz um alerta: “embora não seja comum, a doença pode aparecer em qualquer idade e, além disso, doenças hereditárias, trauma ocular, alta miopia, enxaqueca e diabetes são fatores de risco”. Pessoas de raça negra também apresentam maior risco de glaucoma do que os brancos.

Existem alguns tipos de glaucoma, que podem ser divididos em: glaucoma de ângulo aberto, glaucoma ângulo fechado, glaucoma congênito e glaucomas secundários. Geralmente, associa-se glaucoma a pressão ocular elevada, mas nem sempre isso acontece. Há casos em que o paciente apresenta glaucoma, mesmo sem demonstrar pressão ocular alta durante as consultas.

Conforme o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), em nosso país há mais de 1,2 milhão de cegos – desses, 26 mil são crianças. O nível de desenvolvimento socioeconômico, segundo o CBO, está relacionado com as condições de saúde ocular e as causas estão intimamente relacionadas à ausência de prevenção. Por isso, é tão importante debater estes assuntos e conscientizar a população.

Foto: Divulgação HOF (dr. Lineu)

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