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28 pessoas já morreram afogadas em Santa Catarina na Operação Veraneio

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28 pessoas já morreram afogadas em Santa Catarina na Operação Veraneio

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O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBM-SC) divulgou esta semana que, entre 6 de outubro de 2012 e 6 de janeiro deste ano 28 pessoas morreram vítimas de afogamento em Santa Catarina – 25 delas (89%) enquanto banhavam-se em áreas sem o serviço oferecido pela corporação (sem postos de observação, em áreas afastadas dos postos de guarda-vidas ou fora do horário de funcionamento do serviço).

Por conta disso, o CBM-SC tem realizado ações de conscientização, durante a Operação Veraneio 2012/2013, para alertar os frequentadores de praias e balneários para o risco de banhar-se em locais isolados ou não monitorados por guarda-vidas.

Das 25 mortes em pontos não-monitorados, 13 foram em locais de água doce (rios, lagos, lagoas e piscinas) e 12 em água salgada (praias). As outras duas mortes ocorreram em praias com o serviço de guarda-vidas. Em ambos os casos, as vítimas tinham sido informadas que estavam em área de risco, mas teriam ignorado as orientações dos representantes do CBM-SC.

Nos três primeiros meses da operação especial, 97 pessoas foram retiradas da água por guarda-vidas após episódios de afogamento e os casos em que banhistas foram arrastados por correntes marítimas somam 1,9 mil.

Na Operação Veraneio 2012/2013, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina mobiliza cerca de 2 mil pessoas (guarda-vidas militares e civis e bombeiros militares) para a garantia da segurança de catarinenses e turistas em mais de 445 quilômetros do Litoral catarinense e balneários no interior do Estado.

Orientações

Os adultos devem estar sempre atentos às orientações dos guarda-vidas nas praias e balneários, porém o cuidado com as crianças deve ser redobrado. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, no Brasil, o afogamento é a segunda maior causa de mortes entre crianças de 5 a 14 anos.

Para se divertir sem problemas, o banhista deve observar as condições do mar e ver se apresenta algum perigo evidente, como o tamanho das ondas ou correntes de retorno, mas o principal é ver se na praia escolhida existe o serviço de guarda-vidas.

Caso o banhista sinta que está sendo puxado pela correnteza, a orientação é que nade paralelo à faixa de areia. Isso vai fazer com que a pessoa saia da correnteza e, na maioria das vezes, encontre um banco de areia para ficar em segurança.

Segundo o CBM-SC, os afogamentos entre jovens e adultos catarinenses são causados principalmente pela ingestão de remédios, bebidas alcoólicas e brincadeiras simulando afogamento.

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