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Florianópolis, 6 dezembro 2024
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Movimento Catarinense pela Excelência comemora sucesso com premiação

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Seis empresas serão premiadas em três diferentes categorias: compromisso com a excelência, rumo à excelência e diamante. Cerimônia acontece no dia 10 de novembro, às 19h, no Floripa Music Hall.

Com a presença de Jorge Gerdau, presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, o Movimento Catarinense pela Excelência (MCE) entrega no próximo dia 10 de novembro, às 19h, no Floripa Music Hall, em Florianópolis, o Prêmio Catarinense de Excelência 2010 (PCE). Criado no ano de 2005 pelo MCE, o prêmio será conferido às seis empresas que se destacaram, no ano de 2010, na busca pela melhoria contínua do seu sistema de gestão por meio da adoção de práticas de gestão alinhadas ao Modelo de Excelência da Gestão (MEG).

Segundo o presidente do MCE, André Gaidzinski, a premiação funciona como um instrumento de incentivo às empresas catarinenses para que elas possam alinhar os seus modelos de gestão com os critérios da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Ainda, de acordo com o presidente, o Estado de Santa Catarina, em dezessete anos de premiação nacional, foi reconhecido apenas uma vez, através da empresa Weg, no ano de 1997, com o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ). “Queremos que nossas empresas estejam com seus modelos de gestão compatíveis com o modelo internacional e aptas a concorrer ao prêmio nacional”, garante André Gaidzinski.

A abertura da premiação ficará por conta do presidente do Movimento Catarinense para Excelência, André Gaidzinski, em seguida será a vez do presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau e membro do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Jorge Gerdau, fazer a palestra: “Excelência em Gestão”. Ele também abordará temas como a conjuntura política atual e 30 os anos de associativismo. Em seguida as homenagens serão feitas as empresas vencedoras.

Todas as organizações inscritas foram avaliadas por uma banca examinadora, entre os dias 19 de julho e 10 de outubro, com base nos critérios de avaliação preconizados pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Estes requisitos são apurados por examinadores que realizam uma avaliação individual, uma avaliação de consenso e, por último, uma visita à empresa. Cada empresa é avaliada por uma equipe de quatro a seis examinadores. Em seguida, por uma banca de juízes formada por sete profissionais que dá o veredicto final. A banca examinadora do prêmio é composta por especialistas provenientes de diversos setores de atividades, de todas as regiões do Estado.

Modelo de Excelência na Gestão (MEG)

O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) baseia-se em 11 fundamentos e oito critérios que expressam conceitos atuais que se traduzem em práticas encontradas em organizações de elevado desempenho. De acordo com o presidente do MCE, André Gaidzinski, esses fundamentos da excelência, quando aplicados, trazem melhorias para os processos e produtos, redução de custos e aumento da produtividade para a organização, tornando-a mais competitiva. Além de potencializar a credibilidade da instituição e o reconhecimento público, aumentando o valor do empreendimento. “As empresas que adotam enfoques de excelência tem a facilidade de adaptar-se com mais facilidade às mudanças e tem mais condições de atingir e manter um desempenho de Classe Mundial”, explica André Gaidzinski.

É pela importância desta eficiente ferramenta de gestão que inúmeras empresas catarinenses têm adotado o Modelo. O MEG já beneficiou mais de 58 mil organizações em todo o Brasil e, em decorrência desta implantação, o MCE premiou outras 28 que buscaram no Modelo de Excelência na Gestão (MGE) um referencial para a elaboração de estratégias e planejamentos, com foco em resultados, para as suas empresas.

Uma dessas empresas é o SENAI/SC que utiliza o Modelo de Excelência de Gestão (MCE) desde 2000, já tendo sido finalista, no ano de 2004, do Prêmio Nacional da Qualidade, da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), além de já ter concorrido e recebido a visita dos examinadores outras inúmeras vezes. “Ficar entre os finalistas do prêmio nacional é uma grande vitória e um aprendizado enorme. Através das visitas que recebemos, eles nos enviaram um relatório de avaliação que nos serviu para avaliar os nossos pontos positivos e negativos”, pondera o diretor regional do SENAI/SC, Sérgio Arruda. Ainda na opinião do diretor regional do SENAI/SC, o MEG é o programa na área de gestão que ele acredita ser o mais completo e assinala que a importância de se ter um modelo como esse é que através da análise comparativa de dados é possível ir direto ao foco do problema “Desde a implantação do programa tivemos grandes melhorias no que se refere ao planejamento da empresa, cumprimento de metas e busca de objetivos, já que sabíamos exatamente quais eram os pontos críticos e como poderíamos melhorar”, explica Arruda.

Já na opinião de Gabriela Berté, gerente administrativa da Sopasta, organização que utiliza o MEG desde 2008, a implantação do Modelo de Gestão é importante pela organização que ele proporciona à empresa, pois através das avaliações é possível saber o que está faltando em cada um dos setores da empresa e buscar maneiras de melhorá-los. “O MEG nos dá um parâmetro para evoluir. Podemos dizer que ele dá um norte, um rumo certo para empresa seguir em frente”, explica a gerente administrativa. A Sopasta foi uma das empresas vencedoras do Prêmio Catarinense de Excelência, na categoria Nível I – Compromisso com a Excelência, na primeira vez em que se candidataram e, desde então, eles tem colhido resultado bem positivos. “Depois da implantação percebemos que estávamos pecando em alguns pontos e nossas maiores mudanças foram realizadas no planejamento estratégico e sistematização da empresa”, conclui a gerente.

Indicadores

Uma pesquisa realizada a partir dos demonstrativos financeiros de uma amostra de 182 empresas usuárias do Modelo de Excelência de Gestão, tendo como base dados coletados entre os anos de 2000 e 2009, mostrou que as empresas que utilizaram o MEG, nesse período, obtiveram melhor desempenho nas atividades de diversos setores, comparadas aquelas que atuavam sem a implantação do modelo.

Na indústria, a evolução do faturamento fechou o mês de junho de 2009, com uma diferença de 2,7 pontos percentuais. Enquanto as empresas usuárias do Modelo de Excelência da Gestão registraram um total de 49,7% de faturamento, as outras empresas registraram um total de 47%. No serviço, a diferença foi de 5,3 pontos percentuais, sendo que as empresas com o Modelo de Excelência da Gestão tiveram um faturamento de 29,6%, enquanto as demais apresentaram crescimento de 24,3%. Já no comércio, a diferença mostrou-se mais gritante, de um total de 31, 6 pontos percentuais, quando as empresas usuárias do Modelo de Excelência da Gestão registraram 82,8% de faturamento e as demais 51,2%.

Premiadas 2010

Nível I – Compromisso com a Excelência

• Gomes da Costa – GDC Alimentos S/A – Itajaí

• Sopasta S/A Indústria e Comércio – Tangará

Nível II – Rumo à Excelência

Faixa Bronze

• Hospital São José – Criciúma

Faixa Prata

• Instituto Euvaldo Lodi – IEL/SC

• SENAC/SC

Nível III – Rumo à Classe Mundial

Troféu Diamante

• 28o Grupo de Artilharia de Campanha – Criciúma