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quarta-feira, abril 24, 2024
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Pesquisa da Abrasel-SC sobre a Temporada 2011

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Pesquisa da Abrasel-SC sobre a Temporada 2011

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Mais da metade dos empresários entrevistados perceberam uma queda no movimento. Destaque também para a mão-de-obra, quase metade dos entrevistados tiveram dificuldade em formar equipes.

A segunda etapa da pesquisa sobre o movimento de bares e restaurantes do litoral catarinense revela que houve queda no movimento em todo o Estado, inclusive na Capital, durante o verão. O período avaliado é de 1° de janeiro a 9 de março, englobando o Carnaval. A pesquisa, realizada pela Abrasel de SC, aponta que, para 50,2% dos proprietários de bares e restaurantes entrevistados, o movimento da temporada foi inferior ao mesmo período do ano passado. Ao contrário do resultado da primeira etapa – que avaliou os dias 18 de dezembro de 2010 a 2 de janeiro de 2001 -, quando 50% dos empresários entrevistados registraram uma melhora no movimento. A pesquisa envolve estabelecimentos dos litorais Norte, Sul, Central e das principais regiões da Capital, como Lagoa da Conceição, Ilha-Centro, Ilha-Norte e Ilha-Sul.

O resultado frustra a expectativa dos empresários, que consideravam que o Carnaval tardio provocaria um incremento no número de turistas. Para o presidente da Abrasel SC, Fábio Queiroz, “com o Carnaval em março, o movimento no mês de fevereiro acabou prejudicado”.

Além da redução do movimento, os empresários encontraram outras dificuldades. A principal delas é a falta de mão-de-obra e a falta de profissionais treinados. Cerca de 40% das empresas entrevistadas não conseguiram completar o quadro de funcionários. E dos que preencheram suas equipe, 45% não encontraram funcionários qualificados. Diante da falta de mão-de-obra, alguns restaurantes têm buscado funcionários de outros estados para trabalhar em Santa Catarina, oferecendo alojamento e alimentação para garantir pessoal capacitado nessa época do ano. Manuel Vieira Júnior, proprietário do restaurante Ponta das Caranhas, de Florianópolis, é um exemplo de empresário que “importa” mão-de-obra para a alta temporada. “Durante a temporada, é muito difícil encontrar pessoas para trabalhar aqui e que sejam qualificadas. Há muitos restaurantes e, consequentemente, muitas vagas abertas”, explica. Só neste ano, o empresário trouxe 14 funcionários do interior do Paraná para trabalhar no estabelecimento.

Ainda que a percepção do movimento não tenha sido boa, os proprietários de bares e restaurantes continuam otimistas. Aproximadamente 50% dos entrevistados acreditam em crescimento até o final do ano. Na Grande Florianópolis, por exemplo, o número de restaurantes que esperam um aumento no movimento é de 54,7%.

No total, foram entrevistados 102 restaurantes entre os dias 09 e 10 de março de 2011. A pesquisa foi realizada de acordo com a percepção de cada empresário.

Matéria-prima mais cara

Uma das principais dificuldades apontadas pelos empresários foi o aumento no preço das matérias-primas, principalmente carnes e frutos do mar. Em Florianópolis, 16,8% dos entrevistados mencionam a alta no valor dos insumos como um problema grave, já que os restaurantes têm encontrado dificuldade para repassar a totalidade do aumento dos custos aos preços do cardápio. Por causa disso, os restaurantes são obrigados a buscar economias, melhorar a produtividade ou reduzir sua margem de lucro, para garantir a clientela.

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