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quinta-feira, abril 25, 2024
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Sábado é dia D combate à Dengue em Florianópolis

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Sábado é dia D combate à Dengue em Florianópolis

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Doença ainda não se instalou na capital catarinense

Florianópolis segue sem registros de casos autóctones (contraídos no próprio território) da Dengue. Para lembrar a população da importância da participação de todos no combate e prevenção ao mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti a Secretaria da Saúde da capital realiza neste sábado uma atividade educativa no Parque de Coqueiros.

A partir das nove horas quem for até aquele parque poderá conhecer mais de perto as formas de procriação do mosquito, como evitar sua proliferação e até mesmo como diferenciá-lo de outros da espécie. Agentes da Vigilância em Saúde estarão no local para tirar qualquer dúvida. Para tornar ainda mais interessante a atividade, o visitante poderá ver a larva do Aedes através de um microscópio. Além disso, haverá outras atrações como a Oficina de Reciclagem de Lixo da Comcap ,a distribuição de mudas de plantas pela FLORAM e brincadeiras e jogos organizados pela Fundação Municipal de Esportes.

Em Florianópolis

A Secretaria da Saúde conta com 1.434 armadilhas espalhadas pela cidade, este número supera o indicado pelo Ministério da Saúde que indica um total de 1.407 equipamentos. Construída a partir de parte de um pneu de motocicleta colocado em um local apropriado com água limpa em seu interior ela serve de atrativo para que insetos como o Aedes aegypti deixem seus ovos.

Semanalmente um Agente de Combate às Endemias da SMS vai até o local para coleta de amostras. Além disso, todo possível criadouro é investigado. Através de exames feitos no laboratório do Centro de Controle de Zoonoses é detectada a presença ou não de larva do mosquito da Dengue. Em caso positivo é feita uma pesquisa de campo num raio de 300 metros a partir de cada foco para confirmar o não a existência de novos casos.

Em 2010 foram registrados em Florianópolis 24 focos de larvas, todos eles devidamente combatidos a tempo. Além disso, 21 pessoas que contraíram a doença em outros estados tiveram que receber tratamento na rede de saúde da capital.

O mosquito

É um inseto cosmopolita, encontrado principalmente em locais de grande concentração humana. Vive dentro das casas (sob mesas, cadeiras, armários etc.), alimentando-se da seiva das plantas. Somente a fêmea transmite a doença, quando pica o homem em busca de sangue para amadurecer os ovos. Ela ataca durante o dia, principalmente ao amanhecer e no final da tarde, preferencialmente nas pernas.

Em média, cada A. aegypti vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez. Uma vez com o vírus da dengue, torna-se um vetor permanente da doença e pode transmitir a doença para suas crias.

Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, principalmente em recipientes artificiais. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco mais de 30 minutos. Em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito.

O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes artificiais, tais como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água de chuva. Nas Américas, o mosquito utiliza ainda criadouros naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.

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