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sexta-feira, abril 26, 2024
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Agentes penitenciários fazem paralisação em Florianópolis

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Agentes penitenciários fazem paralisação em Florianópolis

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Agentes penitenciários de Santa Catarina promovem nesta quarta-feira, 27, uma paralisação dos serviços na penitenciária de Florianópolis, em São Pedro de Alcântara e outras unidades do interior do estado. As informações são da rádio CBN/Diário.

Segundo um dos agentes que falou à reportagem, na Capital, o protesto pede a reposição salarial para a categoria, a contratação de pessoal (mais de 40 agentes já concluíram a academia e os treinamentos e ainda não assumiram, segundo o entrevistado) e o combate à terceirização, que já teria passado dos 20% do efetivo. De acordo com o agente, 450 pessoas cuidam diariamente de mais de 17 mil presos no sistema prisional catarinense.

Ainda conforme o entrevistado, o protesto ocorre em outras unidades do Estado, inclusive no presídio de São Pedro de Alcântara, que foi alvo das atenções da Comissão Nacional de Direitos Humanos por conta de denúncias de tortura e maus-tratos.

Por conta da manifestação, os presos não estão recebendo visitas nem de familiares e parentes nem de advogados, assim como não irão ter banho de sol. A operação-padrão dos agentes só está garantindo a vigilância e a alimentação dos apenados.

Outro lado

Leandro Lima, diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), afirmou, também em entrevista à CBN/Diário, que 1100 coletes já foram comprados para os agentes que que trabalham em muralhas e com escoltas. Uma nova frota de veículos para transporte de presos, de médio e grande capacidade, também já foi adquirida.

O edital para a compra de uniformes será lançado em breve, segundo Lima, assim como o edital que abrirá concurso público para a categoria. Há um pleito ainda para modificar a lei 472, que limita o número de agentes. “Reconhecemos o défcit de pessoal”, afirmou o diretor.

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