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Apresentação do espetáculo “A Brava” em Santo Antônio de Lisboa

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Apresentação do espetáculo “A Brava” em Santo Antônio de Lisboa

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O espetáculo pode ser visto nesta quinta-feira (20/08) em Santo Antônio de Lisboa e amanhã (21/08) a no Museu Histórico de Santa Catarina no centro da cidade, ambos a partir das 20 horas.

A Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC) promove uma agenda especial de atividades em algumas comunidades de Florianópolis, dentro da programação do 16º Floripa Teatro – Festival Isnard Azevedo. Nesta quinta-feira (20/08), às 20h, a praça Roldão da Rocha Pires, em Santo Antônio de Lisboa, no Norte da Ilha, servirá de cenário para a apresentação do espetáculo “A Brava”, encenado ao ar livre pelo grupo Brava Companhia (São Paulo/SP). O festival prossegue até domingo (23/08), com participação de 32 grupos de sete estados brasileiros e um total de 138 apresentações teatrais.

Além da comunidade do Norte da Ilha, a peça “A Brava” já foi apresentada no distrito do Ribeirão da Ilha, na região Sul, e será encenada também no centro da cidade, nos Jardins do Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa, na sexta-feira (21/08), às 20h. Todas as apresentações são gratuitas e usam o espaço urbano como cenário. Em caso de chuva, o espetáculo serrá transferido para área coberta situada nas proximidades do local do evento.

A Brava

Inspirado na história de Joana d’Arc – santa padroeira da França, queimada viva no século XV – o espetáculo “A Brava” propõe uma reflexão sobre os objetivos, rumos e escolhas de cada indivíduo. Na montagem, a saga da heroína francesa é mostrada de forma épica, valendo-se de recursos como a música, a interação com a plateia e as referências das culturas popular e pop, que se agregam ao drama e ao humor anárquico, para construir paralelos com os dias de hoje.

Encenada por quatro atores, a peça foi concebida para locais abertos, mas também pode ser apresentada em locais fechados, desde que amplos e arejados. Além do espaço necessário para toda a movimentação – do elenco, do cenário e do próprio espectador –, o fogo aparece como elemento de cena, no chão e em tochas à base de querosene e gasolina. A música executada ao vivo também é ponto forte, enriquecendo os jogos cênicos e as improvisações. A interação com o público é total, que ora responde às perguntas dos atores, ora é transformado num grande coro.

As vozes do além, que Joana acreditava ouvir, tornam-se símbolos interpretados como a crença em sonhos ou a ousadia de trilhar caminhos contrários a padrões pré-estabelecidos pela sociedade. Já as batalhas enfrentadas por ela assemelham-se às nossas lutas contra os obstáculos do cotidiano na busca pela felicidade.

“A Brava” rendeu ao grupo este ano o prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro (CPT) na categoria melhor espetáculo apresentado em rua, além de indicações para melhor projeto sonoro, dramaturgia, entre outros. Também foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro de São Paulo na categoria melhor direção.

Heróica

A Brava Companhia foi fundada na Zona Sul paulistana em 1998, inicialmente, com o nome de Cia. Teatral ManiCômicos. Em 2007, passou a se chamar Brava Companhia, mantendo e ampliando seu histórico de realizações e pesquisas práticas. Colecionadora de prêmios, seu trabalho foi assistido por plateias de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo. No Festival Isnard Azevedo, esteve em 2007, quando ainda competitivo, levando para casa o prêmio de melhor espetáculo de rua pelo espetáculo “Perfeição – Quando a Tempestade nasce das Luzes”.

O espetáculo é dirigido por Fábio Resende que é membro fundador, ator e diretor da Brava Companhia (antigo ManiCômicos), desde 1998. Graduando em artes cênicas pela Faculdade Paulista de Artes, entre outros cursos, Fábio teve aulas com o grupo dinamarquês Odin Theatret, dirigido por Eugênio Barba; grupo Folias D’Arte, com Reinaldo Maia; mais Ana Fridman Celso Solha, Ana Thomaz, Celso Frateschi e Edite Siqueira. Trabalha na área de arte-educação desde 1996 e, atualmente, é coordenador geral do Projeto Anchieta, uma iniciativa sociocultural. Dirigiu e/ou atuou em cerca de 30 trabalhos.

Ficha técnica

*Dramaturgia: o grupo
*Direção: Fábio Resende
*Atuação: Ademir de Almeida, Fábio Resende, Márcio Rodrigues e Rafaela Carneiro
*Cenário: Fábio Resende, Márcio Rodrigues e Mundano
*Figurino: Karla Maria Passos e Lígia Passos
*Produção: Kátia Alves, Luciana Gabriel e Maxwell Raimundo
*Gênero: tragicomédia
*Recomendação etária: 14 anos
*Duração: 90 minutos

Serviço:

Espetáculo “A Brava”
Brava Companhia (São Paulo/SP)

Quinta-feira (20/08) – 20h
Local: Praça Roldão da Rocha Pires – Santo Antônio de Lisboa
Em caso de chuva a apresentação será no salão paroquial da igreja

Sexta-feira (21/08) – 20h
Local: Jardins do Museu Histórico/SC – Palácio Cruz e Sousa – Centro
Em caso de chuva a apresentação será no Forte Santa Bárbara

Quanto: gratuito

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