Estima-se que 30% não procuram ajuda médica
A Secretaria da Saúde da capital e a Associação Catarinense para o Estudo da Dor – ACED, com o apoio da Associação Internacional para o Estudo da Dor – ASP promovem neste sábado a 2ª. Edição do Dia do Paciente com Dor. O Evento será realizado no Largo da Alfândega, das 09hs às 14hs. No local serão desenvolvidas uma série de atividades dedicadas aos pacientes e familiares de pessoas que vivem com dores crônicas e agudas.
Cerca de uma em cada cinco pessoas no mundo sofre de alguma doença que tem como sintoma principal dor crônica (persistente). A dor é um fenômeno multidimensional com repercussões sociais, econômicas e psicológicas. A dor é considerada pela OMS o quinto sinal vital e um dos indicadores mais importantes de saúde e qualidade de vida.
Segundo a Coordenadora do Evento, Dra. Juliana Barcellos, “O II Dia do Paciente com Dor abordará a dor crônica segundo o modelo biopsicossocial de dor com ênfase na intervenção psicoeducativa de caráter multidimensional enfatizando a importância do paciente e dos familiares, visando uma melhora da qualidade de vida do paciente e redução da incapacidade física e do sofrimento mental.”
Estima-se que 30% das pessoas que sofrem de dor crônica não consultam serviços de saúde, infelizmente, por acreditar que ninguém pode ajudá-lo(a) ou que não há o que fazer para melhorar. Por outro lado, há aqueles que consultam com frequência diversas especialidades e, infelizmente, as vezes tornam-se dependentes de muita medicação.
Diante deste quadro, o evento objetiva:
Informar a população sobre a importância do tratamento multidisciplinar para a dor;
Desmistificar a psicoterapia e o movimento no tratamento da dor
Aproximar a pesquisa da prática clínica