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sexta-feira, abril 26, 2024
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Exibição do filme ‘Morango e Chocolate’ e debate sobre Cuba é a atração da noite de hoje no Casarão da Lagoa

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Exibição do filme ‘Morango e Chocolate’ e debate sobre Cuba é a atração da noite de hoje no Casarão da Lagoa

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A realidade cubana, com sua cultura e contrastes sociais, políticos e econômicos, norteia o debate cultural da edição desta terça-feira, 19, do Café Antropológico na Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição, quando será exibido o premiado filme Fresa y Chocolate (Morango e Chocolate). O encontro acontece às 20h, com entrada franca.

Para enriquecer a discussão temática na programação desta terça-feira, o evento terá como convidado Mario Pecheny, pesquisador do Conicet (Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas) e professor das disciplinas Sociologia da Saúde e Ciência Política na Universidad de Buenos Aires (UBA).

Abrangendo exibição de filme seguido de debate, o Café Antropológico é uma iniciativa do Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI) e Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), entidades ligadas à Universidade Federal de Santa Catarina. Realizada em parceria com a Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, a atividade conta com apoio da Cinemateca Catarinense.

Obra premiada

Dirigido por Tomás Gutiérrez Alea (1928-1996) e Juan Carlos Tabío, o filme Fresa y Chocolate tem no currículo mais de 20 premiações internacionais, entre elas o Urso de Prata do Festival de Berlim (Alemanha), e o Kikito do Festival de Gramado (Brasil), ambos conquistados em 1994. A obra foi a primeira produção cubana a entrar no circuito comercial e ser indicada ao oscar de melhor filme estrangeiro, em 1995.

Baseado no conto “El bosque, el lobo y el hombre nuevo”, do roteirista Senel Paz, o filme é uma co-produção cubano-mexicano-espanhola ambientada em Havana, no ano de 1979. Com 110 minutos de duração, a história aborda o envolvimento entre dois personagens antagônicos, que vivem uma relação conflituosa e cheia de contradições, ao mesmo tempo em que revela as diversas nuances do regime comunista de Fidel Castro.

No filme, David é um estudante universitário que acredita que parte das conquistas que obteve na vida é fruto da Revolução Cubana. Por outro lado, Diego é um artista dissidente que luta contra o preconceito aos homossexuais e pela liberdade de expressão em um governo autoritário.

Embora evitem inicialmente a convivência, os dois personagens acabam envolvidos em circunstâncias que provocam uma aproximação, surgindo entre eles uma sólida amizade, apesar das divergências de opiniões e de valores. Por meio das histórias de vida dos dois jovens, o espectador é levado a conhecer a realidade cubana em diferentes perspectivas.

 

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