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Feira de livros da EdUFSC vai até 2 de abril e relembra os 30 anos da morte de Franklin Cascaes

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Feira de livros da EdUFSC vai até 2 de abril e relembra os 30 anos da morte de Franklin Cascaes

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A Feira de Livros da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), aberta nesta segunda-feira, 18, no Centro de Convivência do Campus da Trindade, em Florianópolis, elegeu como patrono o mitólogo Franklin Cascaes, que morreu há 30 anos. O evento, que vai até o dia 2 de abril, oferece descontos de 30% a 70% nos 600 títulos próprios da EdUFSC.

A equipe da editora montou um estande especial para Cascaes, onde além livros do homenageado, brindou os leitores com a obra de Adalice Maria de Araújo: “Franklin Cascaes, o mito vivo da Ilha”. A feira funciona, de segunda à sexta-feira, das 8h30 às 19h. Nas quartas se estende até as 20h por conta da visita de escritores em atividades culturais.

Além de prestar tributo a Franklin Cascaes, a feira está integrada ao Festival Nacional do Conto, que acontece, até o dia 23, no Sesc Prainha, na Capital, e faz uma homenagem ao escritor Silveira de Souza, um dos autores publicados pela EdUFSC (“Ecos do Porão” I e II) e listado no Vestibular 2014 da Universidade do Estado.

Franklin Cascaes

Enriquecendo a Coleção Repertório, a EdUFSC homenageou a cultura ilhoa com a reedição do clássico “O Fantástico da Ilha de Santa Catarina”, de Franklin Cascaes, cujo acervo pode ser conhecido e visitado no Museu da Universidade. O relançamento, em 2012, oferecido 30% mais barato, reúne, em volume único, 24 narrativas ilustradas pela própria pena do artista.

O caldeirão bruxólico é composto pelo universo açoriano, o imaginário ilhéu e o falar açoriano-catarinense. No cardápio, aparecem congressos, balanços e vassouras bruxólicas, bruxas ladras de baleeiras, baile de bruxas dentro de uma tarrafa de pescaria, eleições…

As estórias são produzidas (em cadernos de anotações) no período de 1946 a 1975. Cascaes escreve com a convicção de quem acredita piamente no que ouviu e viu nas comunidades pesqueiras. No final de cada conto, faz uma homenagem à Ilha. Em Eleições, não diz nada. Nem precisava…

O glossário do livro é de autoria do pesquisador Oswaldo Antônio Furlan. A organização deve ser creditada a (Peninha), mas não pode ser menosprezado o empenho decisivo de Dulce Maria Halpap e Bebel Orofino Schaefer. A reedição é um alento à preservação da memória de quem fez a história da nossa gente.

Cascaes nasceu em São José (SC) em 16 de outubro de 1908 e falaceu na Ilha em 15 de março de 1983. Em 1981, doou toda a sua obra à UFSC, declarando, por escrito, Peninha como seu escudeiro. Em 2013, Santa Catarina comemora os 105 anos de nascimento e 30 anos da morte do gênio da cultura popular.

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