O novo diretor da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), Laurito Akira Sato, afirmou na manhã desta terça-feira, 10, que o trabalho de seu antecessor, o delegado Cláudio Monteiro – exonerado do cargo para se defender das acusações de peculato e falsificação de documentos –, foi excepcional, e que a Polícia Civil de Santa Catarina está muito além em qualidade das polícias dos outros estados. As informações são da rádio CBN/Diário.
Até o dia 16, quando se apresentará para o trabalho em Florianópolis, Sato continuará atuando na coordenação de Polícia Civil no Departamento da Força Nacional de Segurança Pública, em Brasília. Para o novo diretor da Deic, Santa Catarina não precisa do apoio da Força Nacional no combate às quadrilhas que explodem caixas eletrônicos.
Sato explica que a Força Nacional não é uma força policial de intervenção. Quando o Estado precisa da ajuda temporária, episódica e pontual da Força, faz convênio com o Ministério da Justiça. Se um dia o Estado precisar, disse Sato, a ajuda será solicitada, em especial para lidar com questões na quais a Força é especializada: homicídios, conflitos agrários e problemas ambientais.
Sato afirmou ainda que conhece as realidades das polícias civis de todo o Brasil. Para ele, Santa Catarina tem uma polícia muito acima da média, distante de todas as dificuldades que ele já viu em outros estados.
As investigações em curso, afirmou Sato, continuarão sendo feitas normalmente, com o mesmo empenho e a mesma intensidade. Os ataques a caixas eletrônicos são a prioridade da policia civil. Para Sato, o desafio é aprimorar a gestão e buscar avanços logísticos e no planejamento estratégico operacional e tático.
