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sábado, abril 27, 2024
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Mercado de trabalho tem 1,6 milhão de vagas para aprendizes

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Mercado de trabalho tem 1,6 milhão de vagas para aprendizes

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Santa Catarina apresenta baixa performance de empregabilidade de jovens. Para reverter essa situação, será realizado no dia 16 de junho um seminário sobre a Lei do Aprendiz – Educação e Cidadania

A Lei da Aprendizagem pode garantir o primeiro emprego para 1,2 milhão de jovens em empresas privadas de todo o Brasil. Segundo o Ministério do Trabalho, até 2010, somente 25% desse potencial havia sido alcançado. O número de vagas chega a 1,6 milhão em todo o País, se considerarmos a adesão das empresas públicas ao cumprimento da legislação. Com o intuito de fortalecer a Aprendizagem como ação de uma política pública para a juventude, o Instituto Unibanco e a Rede Pró-Aprendiz (RPA) realizam, no dia 16 de junho, às 9 horas, no auditório da OAB-SC, em Florianópolis, o primeiro de seis seminários dirigidos a empresariados e gestores públicos.

A primeira edição do Seminário Lei do Aprendiz – Educação e Cidadania empresarial na prática conta com co-realização do Centro Cultural Escrava Anastácia e da Fundação Casan – FUCAS, e com o apoio da ACIF, CRA-SC, CRC-SC, Fecomercio-SC, Fundasc, Sebrae-SC e OAB-SC.

Com a presença da superintendente-executiva do Instituto Unibanco e ex-ministra de Assistência Social, Wanda Engel, o seminário também reforça os impactos do cumprimento da legislação no crescimento socioeconômico brasileiro e perspectivas do enfrentamento do “apagão de mão de obra”, que demanda a formação de 8 milhões de novos profissionais até 2015.

Iniciando por Florianópolis, o seminário busca atacar o problema em um dos Estados brasileiros que apresenta baixa performance de empregabilidade de jovens. De acordo com dados do CAGED (Lei 4.923/65) e do RAIS (Decreto 76.900/75), apenas 18% das vagas estão ocupadas em Santa Catarina e, mediante o cumprimento da lei, os postos de trabalho formal disponíveis para aprendizes chegaram a 50 mil em 2009.

“Quando a empresa respeita a lei da Aprendizagem, não somente cumpre com suas obrigações como exercita a responsabilidade social, atitude cada dia mais valorizada em tempos de consumo consciente”, ressalta Valdinei Valério, coordenador da Rede Pró-Aprendiz, que ministra palestra sobre o assunto durante o evento, em Florianópolis. Além de empresários e entidades de classe, o seminário também contará com a participação de gestores públicos, Ministério do Trabalho e organizações sociais que executam programas de aprendizagem em Florianópolis.

Segundo Valdinei Valério, a RPA trabalha para o fortalecimento da Aprendizagem no Brasil, como proposta concreta de combate à evasão escolar e à pobreza. O coordenador da Rede esclarece que, para se tornar um aprendiz, o jovem precisa estar estudando e, após processo seletivo, ele passa por capacitação, encaminhamento ao mercado de trabalho, com carteira assinada, e tem acompanhamento psicossocial.

Educação

Hoje, dos quase 3,6 milhões de alunos matriculados na primeira série do ensino médio no início de cada ano letivo, 1,8 milhão deixam a escola sem concluir o curso, segundo o censo escolar do Ministério da Educação (MEC). “Estamos perdendo esses jovens não para o mercado de trabalho, já que o maior índice de desemprego está na faixa dos 15 aos 18 anos com ensino médio incompleto”, lamenta Wanda Engel, superintendente-executiva do Instituto Unibanco. “A única forma de resgatar esse contingente é a Lei da Aprendizagem, que ao mesmo tempo conduz de volta à escola e introduz no mercado”, diz.

“A oportunidade de uma capacitação para o trabalho nessa faixa etária pode ser a única oportunidade que esses jovens terão na vida. As empresas também ganham com isso. Não existe projeto de responsabilidade social de maior impacto que a Lei da Aprendizagem”, garante Wanda Engel. “Treinando os jovens para funções específicas, o departamento de recursos humanos da empresa terá oferta maior e mais qualificada.”

Em Santa Catarina, a Rede Pró-Aprendiz é representada por duas instituições que desenvolvem trabalho reconhecido de inclusão social: o Centro Cultural Escrava Anastácia (CCEA) e a Fundação Casan (Fucas). A RPA atua em 10 Estados e no Distrito Federal, por meio de 16 organizações, no atendimento de mais de 8 mil aprendizes. Outros 30 mil jovens já foram beneficiados no programa de aprendizagem executado pela RPA.

Serviço:

O que: Seminário Lei do Aprendiz – Educação e Cidadania

Quando: 16 de junho – às 9h

Onde: auditório da OAB-SC (Rua Paschoal Apóstolo Pitsica, 4.860, Agronômica, Florianópolis/SC)

Mais informações: www.portaldaaprendizagem.org.br | www.unibanco.com.br

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