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Projeto 12:30 Acústico recebe a música instrumental do grupo Ginga do Mané

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Projeto 12:30 Acústico recebe a música instrumental do grupo Ginga do Mané

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O grupo: referência ao jeito de ser do florianopolitano

O Projeto 12:30 Acústico de quinta-feira, dia 1º /9, apresenta o show do grupo Ginga do Mané. O espetáculo será no Teatro da UFSC, às 12h30min, é gratuito e aberto à comunidade.

Ginga do mané toca choro e música instrumental. O nome do grupo faz referência ao choro A Ginga do Mané, de Jacó do Bandolim, e também ao jeito de ser do florianopolitano, o mané. O grupo busca a dosagem ideal entre o comprometimento e a paixão pelo choro, de Jacó do Bandolim, e a irreverência e improvisação dos dribles de Mané Garrincha, o que caracteriza o seu jeito ilheu de fazer música.

A proposta do Ginga do Mané é o estudo e a divulgação do choro, dando ênfase à produção catarinense. Por este motivo possui, além do especial repertório de clássicos do gênero, músicas adquiridas através de pesquisa histórica com os compositores do Estado.

O grupo nasceu nas aulas práticas ministradas no Centro Musical Wagner Segura, onde alguns integrantes foram alunos. Ginga do Mané é composto por Fernanda Silveira, no cavaquinho, Fabrício Gonçalves, no pandeiro, Bernardo Sens dos Santos, na flauta transversa, e Raphael Galcer, no violão de sete cordas.

Saiba mais sobre os músicos:

Fernanda Silveira
Natural de Florianópolis, nasceu em 18 de abril de 1980. Iniciou na música aos oito anos de idade, influenciada e apoiada pelos pais, e em 1999 aperfeiçoou seus estudos de samba e choro com o violonista Wagner Segura. Hoje é musicista, cavaquinhista e professora profissional portadora da carteira da OMB Nº 15.633, além de bacharel em Administração, com habilitação em marketing e ênfase na cultura.

Obteve, em 1999, o curso de harmonia aplicada à música popular brasileira, ministrado pelo mestre e maestro Ian Guest (RJ), realizado na escola de música Compasso Aberto, em Florianópolis. Em 2003 teve orientações de prática de conjunto de choro, com o Violonista Mauricio Carrilho (RJ), realizado no Teatro do CIC, em Florianópolis.

Começou a tocar profissionalmente em 1997, com o primeiro grupo de samba de Florianópolis, formado somente de mulheres, o Toque Feminino.
Já tocou e acompanhou vários músicos, como o bandolinista Miltinho Mori de (SP), a Velha Guarda da Mangueira do (RJ), a Velha Guarda da Embaixada Copa Lord de (SC), o violonista Mauricio Carrilho do (RJ), o bandolinista Pedro Amorim do (RJ), Ronaldo do Bandolim e Jorginho do Pandeiro, ambos do Grupo Época de Ouro do (RJ), o baixista Tiago do Espírito Santo de (SP), o violonista Daniel Sá (RS), a cantora Eliza de (SC) e a cantora Maria Helena de (SC), o cantor Jorginho do Império (RJ) e o cantor Sombrinha (RJ).

Atualmente leciona no Centro Musical Wagner Segura, em Florianópolis, toca com o violonista Wagner Segura e possui um grupo de choro chamado Ginga do Mané. Também é integrante do grupo de samba de raiz Um Bom Partido, além de fazer free-lancer com vários músicos.

Fabrício Gonçalves
O pandeirista nasceu em Florianópolis, em 1980. Toca profissionalmente desde 2003. Tem no currículo cursos, seminários e oficinas de percussão, como a 20ª e 25ª Oficina de Música de Curitiba, curso de pandeiro e prática de choro, com Jorginho do Pandeiro (grupo Época de Ouro) e Celsinho Silva. Também curso de bateria de escola de samba e ritmos brasileiros, com Odilon Costa e Guilherme Gonçalves, e percussão, com Oscar Bolão, em 2008, no IV festival de choro realizado em São Pedro (SP).

Ao seu lado já tocaram grandes, como o bandolinista Pedro Amorim; Raul de Barros, um dos maiores trombonistas do mundo; Humberto Araújo, arranjador, saxofonista e flautista; Geraldo Vargas, bandolinista; Zé Barbeiro, violonista, e com o pianista Arthur Moreira Lima. Atuando com o grupo de samba Um Bom Partido, acompanhou músicos de renome nacional como Monarco da Portela, Tantinho Mangueira, Jurandir Mangueira, Xangô da Mangueira, Athaufo Jr, Nadinho da Ilha, Ney lopes, Wilson Moreira, Jair do cavaco, Agemiro Patrocínio, Casquinha e Noite Ilustrada.

Atualmente é professor de percussão no Centro Musical Wagner Segura e free-lancer com grupos de samba e choro. Possui o registro na Ordem dos Músicos do Brasil sob o nº 2.939.

Bernardo Sens dos Santos
Nascido em Joaçaba, em 9 de julho de 1983, reside em Florianópolis há dez anos. Seu primeiro contato com a música foi através do violão, aos nove anos. Com 16 estudou percussão afro-brasileira e africana, atuando em grupos de dança como percussionista em parceria com outros instrumentistas de renome, como o francês Nicolas Malhome. Dedica-se ao estudo da flauta transversal há sete anos e formou-se no curso de Licenciatura em Artes/Música da Udesc, onde aprofundou seus estudos em música, didática, história e teoria e harmonia musical. Além da graduação em música, Bernardo estudou flauta com Eliana Mandelli e Cristian Faig, flautista Argentino de renome.

Está inserido no meio musical erudito e popular de Florianópolis de diversas formas. Como flautista integrou o grupo de samba tradicional Bom Partido, grupo Muiraquitã, Orquestra Sinfônica do Estado de Santa Catarina (Oscar) Orquestra Sinfônica de Florianópolis (OSF), quinteto de Madeiras Sopro Sinfônico, e ministrou aulas de música em escolas públicas municipais. Apresentou-se também com Wagner Segura, Geraldo Vargas, Terence Martinelli, clube do choro de Miami e sinfônicas.

Atualmente é integrante da Orquestra Sinfônica de Florianópolis, do grupo de choro Ginga do Mané, do grupo de choro Olho D´água, do grupo poético musical Harmonia da Palavra e da Orquestra Jovem de Florianópolis (Projeto Orquestra Escola – Fundação Franklin Cascaes). Participa em apresentações com o violonista Wagner Segura e faz trabalhos de estúdio e apresentações diversas.

Além da atuação como instrumentista, Bernardo dedica-se à composição, arranjo e educação musical. É professor de flauta no projeto Orquestra Escola pela Fundação Cultural Flanklin Cascaes, funcionário da Fundação Catarinense de Cultura – Departamento de Difusão Artística, onde trabalha no Projeto Bandas – SC e na administração do Programa Nacional de Bandas de Música – Funarte.

Raphael Galcer
É músico e compositor. Autodidata, teve seu primeiro contato com o violão em 1992, em Criciúma. Nos anos seguintes se apresentou em peças de teatro, festas, bares, espetáculos de rua, entre outros, até o ano de 1999, quando iniciou seus estudos em Itajaí com o professor Dalton Xavier. Deste período até 2004, no Festival de Música de Itajaí, se apresentou ao lado de cantores e instrumentistas e participou de oficinas com Mauricio Carrilho, Clara Sandroni, Arismar do Espirito Santo, Celso Branco, Roberto Gnattali e Pablo Trindade.

Desde 2005 é violonista do grupo Um Bom Partido, com quem se apresentou em diversas cidades em Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro. Desde 2006, em parceria com o poeta Cesar Félix, criou espetáculos e compôs canções, destaque para o grupo Margem Esquerda, que em maio de 2008 realizou turnê pelas cidades Alcalá de Henares, Madrid, Sevilha, Granada e Chiclana, na Espanha. Desde 2008 é integrante do grupo Ginga do Mané, com o qual em maio de 2009 acompanhou o bandolinista Geraldo Vargas na comemoração do dia nacional do choro, evento que foi promovido pelo grupo no Teatro Alvaro de Carvalho em Florianópolis. Integra também o grupo Orelha de Cobra, grupo realizador do projeto Choro na escola e que atualmente desenvolve o projeto Roda de choro, na estação da memória, na cidade de Joinville. Em agosto de 2009 participou do circuito catarinense do SESC ao lado de Julio Cordoba e Flavio Araújo, acompanhando a cantora Tereza Virginia.

Projeto 12:30

O projeto 12:30 é realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Secretaria de Cultura e Arte da UFSC, e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC.

Artistas e grupos interessados em se apresentar no projeto dentro do campus da UFSC devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48)3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show acústico com Ginga do Mané.
QUANDO: Dia 1º de outubro, quinta-feira, às 12h30min.
ONDE: Projeto 12:30 Acústico no Teatro da UFSC, Praça Santos Dumont, em Florianópolis.
QUANTO: Gratuito, aberto à comunidade.
CONTATO Projeto: projeto1230@dac.ufsc.br e (48) 3721-9348 ou 3721-9447 – www.dac.ufsc.br

Por Rodrigo Chagas – Acadêmico de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30: DAC: SeCArte: UFSC, com material institucional e do músico.

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