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Trote causa transtorno no aeroporto de Florianópolis

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Trote causa transtorno no aeroporto de Florianópolis

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Ligação anônima mobilizou policiais no Hercílio Luz.

Um telefonema anônimo para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ontem pela manhã alertava para o risco de bombas nos voos Gol 1644 e Varig 1282, que partiram de Guarulhos (SP) para o Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis. Peritos da Polícia Federal (PF) vistoriaram os dois aviões e não encontraram nada.

Apesar de o risco de bomba também sugerir risco de explosão e vítimas, os passageiros ficaram por uma hora em um dos aviões e meia hora no outro. O perito da PF, Alexander Belarmino, afirmou que o procedimento padrão em situações de ameaça de bomba é a retirada de todos. Ele disse que a decisão foi tomada pelo comando de gerenciamento de crise.

O chefe da Comunicação da Infraero, Rodrigo May, informou que o comando é formado pela Infraero, a PF e as companhias aéreas envolvidas, no caso a Gol, que também é dona da Varig. Ele não quis falar sobre o tempo gasto na operação.

Assim que os dois Boeing 737 pousaram, foram encaminhadas para a pista secundária. O número de passageiros não foi informado.

A estudante Emily Mayer de Andrade, de 25 anos, estava no voo da Gol. Ela estranhou o avião ficar parado longe da área de desembarque depois do pouso. E pôde ouvir várias sirenes no lado de fora. Em seguida, o comandante avisou sobre a situação.

Passageiros demoraram para serem informados

O estudante Michael Leonardo Marques, de 27 anos, afirmou que todos permaneceram calmos por acreditar ser um trote. Pelos sistema de som, as pessoas foram informadas de que seria feita uma inspeção externa, os passageiros seriam liberados e as bagagens, vistoriadas. O bailarino Carlinhos de Jesus estava no avião da Varig e reclamou do tratamento. Ele disse que ninguém falou o que estava acontecendo e que não havia estratégia para lidar com a emergência.

Em nota, a Infraero anunciou que, assim que a ameaça de bomba foi recebida, entrou em ação o Programa de Segurança Aeroportuária. A direção do aeroporto acionou médicos e bombeiros. Duas ambulâncias ficaram de prontidão no Trevo da Seta, no caminho do aeroporto. A PF começou ainda ontem as investigações para descobrir quem passou o trote sobre a bomba.

(DC, 28/09/2009)

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