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sexta-feira, março 29, 2024
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Projeto Gazu & Iriê lança o clipe Nossa Arma; assista

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Projeto Gazu & Iriê lança o clipe Nossa Arma; assista

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O ano de 2016 começou sacudido por duas notícias que deixaram o cenário da música catarinense em apreensão. O cantor e compositor Gazu anunciou a saída do Dazaranha, a maior banda catarinense da atualidade, da qual ele foi fundador, vocalista e um dos seus principais letristas. Duas semanas antes, a Iriê, principal banda de reggae do Estado havia contabilizado a baixa do seu vocalista. Quis o destino que, pouco tempo depois, esses velhos amigos de estrada se reencontrassem para uma nova jornada: o projeto Gazu&Iriê. A toada deste projeto sugere o que há de melhor na história em comum de Gazu e da Iriê: o reggae!

A apreensão de outrora agora se revigora em expectativa das mais promissoras com o lançamento, já na primeira semana de agosto, de um clipe. Nossa Arma, uma das primeiras composições desta parceria foi escolhida para virar videoclipe, com direção de AntonioRossa, e que já está disponível na página do projeto Gazu&Iriê no Facebook e no YouTube.

Assista: 

Álbum, turnê e DVD no horizonte

O projeto Gazu&Iriê tomou forma rapidamente, impulsionado pela “sede” de ambos os lados e a intensa produção. Em abril deste ano o cantor procurou os amigos regueiros para produzir uma música em conjunto. Trouxe com ele várias outras ideias e o que era apenas uma canção logo revelou um potencial para algo muito maior e poderoso à altura do histórico destas duas frentes. Do lado Gazu são 23 anos intensos compondo e cantando com o Dazaranha e na carreira solo. Já a Iriê construiu uma trajetória sólida de 18 anos, cinco discos e um DVD. “Sempre estivemos juntos, dividindo palcos e a estrada em turnês, mas como parceria criativa é tudo novo”, festejam Gazu e Cléo Borges, baixista da Iriê.

Os planos já estão traçados para os próximos meses: a produção de um álbum só de músicas inéditas, com previsão de lançamento para o final de 2016, uma turnê de shows pelo Estado e a gravação de um DVD.

Reggae Urbano

Nossa Arma define qual o tom deste projeto: reggae com influências mais urbanas, acordes em tom maior e vibrante. Da letra, reflexões pessoais e também sobre o atual momento do universo que nos cerca: as polarizações de um lado e a necessidade imperativa de se agir com mais positividade e integração. É uma canção de crítica e luta também: “A nossa arma é a paz e pela paz tudo se faz!”

“O que eu trago aqui são ideias mais palpáveis, falando sobre questões sociais, sobre a cidade, seus costumes e cultural, como o surf. Deixei de lado a minha veia pop e rock para fazer reggae e ninguém melhor do que a Iriê”, ressalta Gazu ao relacionar a parceria a um novo casamento “onde as duas partes atingiram a maturidade e não querem repetir os mesmos erros do passado”.

Cléo Borges avalia que, pelo lado da Iriê, a aproximação serve como combustível para sair da zona de conforto. A banda hoje está composta por Cléo, Sergio Sant’Anna (teclados e samplers), Daniel da Luz (Percussão) e Daniel Gafa (bateria). “Apesar dos 18 anos de convívio, agora é diferente. É uma convivência de criação. Temos a nossa veia jamaicana e o Gazu incorporou novas ideias de letras e arranjos, mais para cima e soltos.”

O novo disco já está praticamente composto e contará com 12 faixas, das quais sairão as duas que abrirão os caminhos para esta jornada. O projeto mira em um segmento sempre muito bem recebido pelo público de Santa Catarina e do Sul do país, que é o reggae. Tanto que a ideia é tão logo lançar o CD cair na estrada para uma turnê, com um show potente que terá todas as músicas inéditas, mas também o legado autoral de Gazu com o Dazaranha e da própria Iriê. O projeto envolve duas frentes responsáveis pela formação de uma geração de apreciadores da música autoral catarinense e chegou a hora de reunir novamente as turmas nesta confraternização. “Eu não sou o novo vocalista da Iriê e nem eles são a minha nova banda. Esse é um projeto que tem começo, meio e fim, mas é claro que, no decorrer desta caminhada, outras coisas boas poderão surgir”, sugere o cantor.

E quem duvida?

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