Florianópolis, 16 junho 2025
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UFSC retoma avaliação da saúde de adultos em Florianópolis

SaúdeUFSC retoma avaliação da saúde de adultos em Florianópolis
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Começa este mês a segunda fase do projeto Epifloripa – Condições de Saúde de Adultos e Idosos de Florianópolis promovido pelos Departamentos de Saúde Pública e Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O trabalho tem apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A expectativa da equipe é concluir a fase de entrevistas no mês de julho. A meta é levantar dados sobre saúde bucal, qualidade de vida, discriminação e alimentação, além de acompanhar a evolução de outras questões que podem interferir na saúde, como a gordura abdominal, o peso e a pressão arterial.

O Projeto Epifloripa começou em 2009, quando 1.720 adultos, entre 20 e
59 anos, e 1.705 idosos, com 60 anos ou mais, de todas as regiões da cidade, foram visitados em suas casas e responderam a um questionário. A ideia agora é entrevistar os mesmos 1.720 adultos de 2009.

As pessoas serão visitadas em seus domicílios para avaliação odontológica, responder a um questionário sobre condições de vida e saúde, trajetória econômica, qualidade de vida, saúde bucal, nutrição, dieta e experiências de discriminação, além passarem por medidas da cintura, peso e pressão arterial.

O levantamento de dados será realizado por cirurgiões-dentistas formados pela UFSC, sendo alguns deles alunos de pós-graduação.

Os dados da primeira fase da pesquisa mostram que quase 1/3 da população vive com algum tipo de dor crônica; 40% estão com níveis de pressão elevados e quase a metade dos participantes estão acima do peso, sendo 15% destes obesos.

Além disso, a pesquisa revelou que o consumo de medicamentos é excessivo (quase 80% da amostra revelou consumo regular), cerca de 20% dos entrevistados relataram episódios de depressão e a maior parte dos adultos não pratica atividade física regularmente.

A pesquisa com a população de Florianópolis em 2009 mostrou também que a população utiliza serviços de saúde, boa parte por meio de convênios (aproximadamente 50%) e a cobertura da Estratégia de Saúde da Família é menor do que se imaginava (perto de 30%).