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terça-feira, abril 30, 2024
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Comercialização de moluscos segue proibida em apenas uma cidade catarinense

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Comercialização de moluscos segue proibida em apenas uma cidade catarinense

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A Secretaria da Agricultura e da Pesca divulgou na tarde desta quarta-feira, 15, a informações sobre a desinterdição das localidades de Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas. Exames laboratoriais comprovaram que os cultivos de moluscos bivalves estão livres da toxina diarréica. Está liberada a retirada, a comercialização e o consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões dessas áreas. O município de Porto Belo permanece interditado. As informações são da Assessoria de Comunicação do Governo do Estado.

Desde o dia 22 de agosto, a Secretaria da Agricultura e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina vêm monitorando e interditando as localidades contaminadas pela toxina. Ela é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dinophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. Uma das explicações para o fenômeno são as condições ambientais favoráveis para a proliferação dessas algas: maior incidência solar, pouca agitação marinha e baixa salinidade da água do mar.

A suspensão da interdição acontece após dois laudos laboratoriais consecutivos comprovarem que não há mais a presença da DSP nem na água nem nos moluscos. Os exames são realizados pelo Laboratório Oficial de Análise de Resíduos e Contaminantes em Recursos Pesqueiros – LAQUA-Itajaí-IFSC, a partir de amostras colhidas pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

Os sintomas causados pela DSP são diarreia, náuseas, vômitos e dores abdominais e se manifestam em poucas horas após a ingestão de moluscos contaminados. A recuperação do paciente se dá entre dois e três dias.

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