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domingo, abril 28, 2024
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Biblioteca da Casa Cor Santa Catarina pretende dar vida aos livros

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Biblioteca da Casa Cor Santa Catarina pretende dar vida aos livros

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Arquitetos responsáveis pelo projeto apostam no mobiliário, cores e iluminação para criar um percurso onde se integram diferentes atividades sociais em um mesmo ambiente.

A Casa Cor Santa Catarina 2010, que abre as portas em março, em Florianópolis, ganhou local privilegiado e projetos diferenciados, que envolvem conceitos cada vez mais fortes. Além de ter o maior centro de cultura do estado – o CIC, como palco, a mostra catarinense terá 59 ambientes unindo cultura e sustentabilidade.

Dois deles, a biblioteca e circulação da biblioteca, com área total de 57 m², sob a responsabilidade dos arquitetos Lúcia Horta de Almeida César Rocha e Marcelo Nuernberg Schroeder, têm como conceito a experimentação de sensações provocadas por intervalos e passagens entre ambientações distintas. Cores, iluminação, disposição de mobiliário e objetos são usados para pontuar e distribuir áreas na criação de um percurso.

A intenção é que atividades como as de uma sala de estar, de galerias de arte e sala de tv estejam reunidas ao redor dos livros e das coleções oferecidas pela biblioteca. A descoberta de diferentes ambientações ao longo do percurso criado na biblioteca tem um paralelo com a experiência própria da descoberta oferecida pelos livros. Nos livros, assim como na arquitetura, se pode experimentar a surpresa, o percorrer de uma trajetória permeada por sensações e imagens de lugares especiais.

Segundo Marcelo, a inspiração para o ambiente vem de uma pesquisa em livros e revistas de arquitetura, arte, literatura e decoração das décadas de 50, 60 e 70. “O hábito de colecionar livros e objetos antigos, assim como as sensações propiciadas pelo olhar atual aos espaços sofisticados do passado também serviram de inspiração”, conta.

Para dar um toque de cultura catarinense ao ambiente, os profissionais homenageiam Hugo Mund Junior, artista plástico e autor de livros de grande importância no cenário cultural brasileiro. A poesia visual do catarinense Mund das décadas de 60 e 70 foi uma das referências estéticas indispensáveis para o trabalho dos arquitetos.

Tendências de moda também fazem parte do conceito do ambiente para aliar sofisticação à sustentabilidade. O uso do vintage, uma nova tendência que veio da moda diretamente para a decoração é reedição de pedaços de várias épocas do passado e do presente com um novo olhar, sobretudo nos objetos, cores, texturas e no desenho do mobiliário e se aplica bem a ambientes sofisticados. Além disso, o vintage se associa ao sustentável, já que o reaproveitamento de materiais e objetos é também uma possibilidade de economia de recursos naturais.

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