A Fundação Cultural Badesc exibe nesta sexta-feira (16/07), às 19h, a seleção de documentários “Caleidoscópio das artes” que apresenta as reflexões de dez importantes artistas plásticos brasileiros acerca de seus trabalhos, anseios, influências, desejos, manifestos e lutas.
Numa harmoniosa interação, os cineastas imprimem em imagens e sons suas percepções sobre as expressões plásticas, inventando novas obras com seus personagens e fazendo da arte também sua escolha de vida.
O ciclo de documentários Doc Brasil é exibido mensalmente pela Fundação Cultural Badesc, com curadoria do cineasta Rafael Mamigonian. A exibição ocorrerá no auditório da Fundação. A entrada é franca.
O QUÊ: DocBrasil – “Caleidoscópio das Artes”
QUANDO: dia 16 de julho, às 19 horas
ONDE: Fundação Cultural Badesc. Rua Visconde de Ouro Preto,
216, Centro, Florianópolis, fone (48) 3224-8846
QUANTO: Entrada franca
Programação
Ver ouvir
(Antônio Carlos da Fontoura, RJ, 1966, 20 minutos)
A pintura fala através do trabalho de três artistas: Roberto Magalhães, Antonio Dias e Rubens Gerchman – simplesmente devastadores na visualidade pop com que, em suas obras, transmutam a cacofonia da cidade contemporânea.
Paraíso Juarez
(Thomas Farkas, SP, 1971, 6 minutos)
O pintor Juarez Paraíso descreve a montagem de painéis na entrada do Cinema Tupi, em Salvador, explica seu significado e justifica suas posições acerca da comunicação entre os homens. Com a venda do cinema, essa decoração foi totalmente destruída.
Milton Dacosta – íntimas construções
(Mário Carneiro, RJ, 1998, 21 minutos)
O artista plástico Milton Dacosta – pintor, desenhista e gravador – é um dos maiores expoentes da arte moderna brasileira. O filme apresenta suas principais fases e seu convívio com artistas essenciais nas décadas de 1930 a 1970. Alexandre Dacosta, seu filho, narra e interpreta os acontecimentos.
Mondego
(Christian Caselli, RJ, 2007, 9 minutos)
Uma imagem vale mais do que mil palavras? Veja isso neste documentário não-realista sobre o pintor maranhense Edson Mondego.
Spray-jet
(Ana Maria Magalhães, RJ, 1985, 14 minutos)
Três pintores urbanos brasileiros – Leonilson, Ciro Cozzolino e Leda Catunda –, munidos de sprays ou usando técnicas e materiais originais, revelam, em seus depoimentos, os diversos caminhos da criação artística individual ou coletiva e discutem a arte conceitual e o renascimento da pintura.
O capeta Carybé
(Agnaldo Siri Azevedo, BA, 1996, 22 minutos)
O filme revela a enorme integração da vida e da obra de Carybé com a cidade de Salvador e o que a Bahia tem em sua essência, bem registrados em seus quadros e murais. A trajetória e a vida do artista plástico desde que se fixou na capital baiana em 1938, a partir do texto homônimo de Jorge Amado.