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segunda-feira, abril 29, 2024
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Câncer ocular: de nenhum sintoma à perda da visão

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Câncer ocular: de nenhum sintoma à perda da visão

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No dia 8 de abril é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer. A data serve para conscientizar a população sobre os cuidados e prevenção da segunda doença que mais mata pessoas no mundo. O Hospital de Olhos de Florianópolis alerta para um tipo de câncer pouco comum e consequentemente muitas vezes deixado de lado: os tumores oculares.

Tumores são lesões expansivas que podem atingir qualquer estrutura dos olhos e anexos, tais como pálpebra, conjuntiva, íris, coróide e retina. Nos adultos, a enfermidade pode surgir como sítio primário ou consequência de outros tipos de câncer (tais como pulmão, mama ou próstata).

A Dra. Déborah Ribas, oftalmologista do HOF, explica que os primeiros sintomas podem ser leves ou até ausentes e muitas vezes são detectados durante exames de rotina. “A localização do tumor vai determinar a manifestação clínica, mas é frequente o paciente não ter queixa alguma e a lesão ser um achado durante a consulta. Tumores na retina e coróide podem provocar alterações visuais; aparição de massas ou úlceras na região das pálpebras também devem ser um alerta, assim como mudanças na coloração da íris ou formato da pupila.”

O câncer intraocular primário mais comum no adulto é o melanoma de coróide (tecido vascular localizado entre a esclera – parte branca do olho – e a retina). Ele não é visível externamente e é necessário exame com dilatação da pupila para encontrá-lo. Os sintomas dependem do seu tamanho e localização, mas podem incluir, moscas volantes, manchas no campo de visão e até descolamento de retina e perda visual. 

Já o Retinoblastoma é o tipo de câncer ocular mais frequente na infância e costuma surgir até os 3 anos de idade. Acomete as células da retina (tecido neurossensorial fundamental para visão) e quanto mais cedo for diagnosticado, maiores as chances de cura, de preservar a vida e a visão da criança acometida. Os principais sinais são reflexo branco na pupila (menina do olho) e estrabismo (desvio ocular). O diagnóstico é feito através do exame de fundo de olho sob dilatação.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de câncer ocular incluem exposição à luz solar, pintas (nevus) nos olhos e o componente genético e/ou histórico familiar. 

Por isso, o Hospital de Olhos de Florianópolis alerta sobre a importância de frequentar regularmente o oftalmologista para realização de exames de rotina e identificação precoce do problema.

Foto: banco de imagem

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