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Número de famílias catarinenses endividadas aumentou em 2014

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Número de famílias catarinenses endividadas aumentou em 2014

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 A média de famílias catarinenses endividadas aumentou entre 2013 e 2014, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) divulgados nesta quarta-feira, 14. No ano passado, 55,2% das famílias afirmaram ter financiamentos ou empréstimos, sendo que, em 2013, esse percentual era de 53%. Outro item que registrou aumento foi o de contas em atraso – 14,8% no ano passado contra 14,4% em 2013.

A Fecomércio SC acredita que os resultados são fruto da renda média do catarinense, a maior do país, e da elevada bancarização do Estado. Juntos, estes dois fatores aumentaram o nível de endividamento das famílias, ainda que o país tenha experimentado um cenário de restrição do crédito e de aumento da taxa de juros.

Um percentual preocupante é o da parcela de renda comprometida com dívidas, que passou de 27,5%, em 2013, para 29,4% em 2014. Isso vem sendo sentido pelo comércio, pois o crescimento anual das dívidas associado ao aumento dos juros reduz novas compras com o recurso do crédito. Por outro lado, a inadimplência permaneceu praticamente estável durante todo o ano, o que significa que o sistema financeiro permaneceu saudável.

Agentes de endividamento

O cartão de crédito foi o principal fator de endividamento em 2014, com 55,1%. O destaque, no entanto, ficou com os carnês, com alta de 9,5 pontos percentuais em relação a 2013. Também cresceu o impacto do crédito consignado (5,9 p.p.) e do cartão de crédito (5,3 p.p.) nas dívidas, assim como do cheque pré-datado (1,0 p.p.) e do financiamento de casa (1,9 p.p.).

Outras agentes de endividamento sofreram queda, entre eles, cheque especial (-1,5 p.p.), crédito pessoal (- 2,1 p.p.) e financiamento de carro (-0,8 p.p.).

Contas em atraso

A PEIC em 2014 revelou que o tempo com dívidas em atraso subiu e chegou a 70 dias. Em 2013, encontrava-se em 68 dias. Por outro lado, houve uma leve queda no tempo médio para pagar uma dívida, de 8,2 meses, em 2013, para 8,1 no ano passado.

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