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Especialistas do HU-UFSC/Ebserh preparam ações informativas e evento científico para o Julho Verde 

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Especialistas do HU-UFSC/Ebserh preparam ações informativas e evento científico para o Julho Verde 

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Mês é dedicado à conscientização sobre câncer de boca e garganta 

Profissionais e estudantes que atuam no Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh) preparam uma série de atividades para as próximas semanas, dentro da programação do Julho Verde, mês dedicado à conscientização sobre prevenção e diagnóstico do câncer de boca e garganta. No dia 15 de julho, a partir de 8h30, será feita uma ação informativa junto aos pacientes, acompanhantes e trabalhadores do HU. No dia 27, que é o dia D da Campanha, será realizado o IX Fórum de Discussão em Diagnóstico Bucal (veja detalhes sobre este evento aqui). 

A professora do Departamento de Odontologia da UFSC e atual responsável técnica do Núcleo de Odontologia Hospitalar do HU, Alessandra Rodrigues de Camargo; a professora do Departamento de Patologia da UFSC e coordenadora do Projeto de Extensão Ambulatório de Estomatologia, Liliane Janete Grando; e a cirurgiã-dentista do Núcleo de Odontologia Hospitalar Mariáh Luz Lisboa explicaram que durante o mês vão divulgar novas ações e eventos relacionados ao tema, utilizando os canais institucionais. 

Segundo elas, uma campanha deste tipo é fundamental, considerando que o câncer de boca é o quinto tipo de lesão maligna mais comum entre os homens brasileiros, sendo que o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima 15.190 novos casos para o período entre 2020 e 2022. 

“A maioria dos casos de câncer de boca ainda é diagnosticada em estágios avançados da doença, o que reduz as taxas de cura e aumenta a mortalidade. Assim, é importante ter um mês dedicado a este tema para fortalecer as estratégias de prevenção do câncer de boca, bem como difundir conhecimentos a respeito do diagnóstico precoce e elucidar o papel de diferentes profissões da saúde no manejo da doença e de suas sequelas”, explicaram as especialistas. 

Segundo Alessandra Rodrigues, o HU participa da cadeia de cuidado por meio do Sistema de Regulação (Sisreg), que encaminha os pacientes para o hospital, que presta atenção terciária da rede de saúde. A equipe da Odontologia Hospitalar recebe pacientes com este perfil de lesões em lábios e boca. No hospital são realizados os procedimentos de biópsia para diagnóstico da doença, cirurgia oncológica como parte do tratamento da doença e terapias de suporte ao paciente com câncer de boca e garganta, como remoção de focos sépticos bucais, laserterapia durante a radioterapia e fonoterapia. Além disso, após o tratamento oncológico, alguns pacientes podem apresentar sequelas, como disfagia e osteorradionecrose, que também são tratadas no HU. 

Mariáh Lisboa explicou que o câncer de boca geralmente começa como uma ferida ou caroço que não cicatriza ou desaparece e aumenta de tamanho. “Inicialmente são indolores mas, à medida que a lesão cresce, pode causar dor, dificuldade de movimentação das estruturas da boca e gerar o aparecimento de ínguas. Na garganta, um dos sintomas mais comuns são alterações na voz sem melhora, dificuldade para engolir alimentos mais sólidos e irritação na garganta”, explica. A cirurgia para remoção do tumor é o tratamento mais indicado e pode ser associada a radioterapia e/ou quimioterapia. 

A professora Liliane Grando acrescentou que o principal fator de risco é o tabagismo, principalmente se associado à ingestão de bebidas alcoólicas. “O vírus HPV também pode estar associado ao desenvolvimento de câncer em garganta e alguns tipos de câncer de boca. Todas as formas de fumo aumentam o risco de câncer de boca e garganta, como cigarro tradicional, palheiro, cachimbo e cigarro eletrônico (vaporizadores)”, alerta. 

Foto: Atendimento no Núcleo de Odontologia Hospitalar do HU-UFSC/Ebserh (Sinval Paulino)

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