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quinta-feira, março 28, 2024
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Fiesc defende suspensão da nova alta na tarifa da energia

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Fiesc defende suspensão da nova alta na tarifa da energia

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A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) defende que o novo aumento da tarifa de energia no Estado, previsto para agosto, não seja realizado. Em ofícios enviados ao diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Romeu Donizete Rufino, e ao presidente da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), Cleverson Siewert, o presidente da entidade, Glauco José Côrte, lembra que o preço do insumo, que é um dos principais custos do setor industrial, já acumula alta superior a 40% no ano em Santa Catarina. Para a FIESC, o setor seria fortemente afetado se confirmada a nova elevação, estimada entre 10% e 15%.

Conforme estudo da FIESC, o valor do MW/h para a indústria de Santa Catarina é de R$ 605,77, enquanto a média nacional está em R$ 543,81. A tributação incidente sobre o insumo no Estado chega a 43,88%, contra 37,25% da média nacional.

Para amenizar o impacto da alta do dólar e dos encargos setoriais no orçamento da Celesc Distribuidora, a FIESC propõe o aumento da cota de energia “barata”, proveniente de hidrelétricas, que a distribuidora catarinense pode comprar. Para isso, a ANEEL teria que antecipar a redistribuição destas cotas com base no mercado faturado de cada distribuidora, prevista apenas para 2021.

Após fechar 2014 na liderança da geração de empregos no Brasil, a indústria de transformação catarinense iniciou o ano criando menos postos de trabalho do que no ano passado e a partir de abril começou a fechar vagas, eliminando até junho 9,2 mil empregos em função da contração da economia. A produção industrial catarinense acumula queda 7,4% até maio, conforme dados do IBGE. As vendas externas caíram 10% no acumulado entre janeiro e junho, enquanto o faturamento do setor já recua 9% nos primeiros cinco meses do ano.

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