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quinta-feira, abril 25, 2024
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Livro ‘Florianópolis em Preto e Branco’ tem lançamento nesta quinta

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Livro ‘Florianópolis em Preto e Branco’ tem lançamento nesta quinta

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As transformações urbanas de Florianópolis e a consequente mudança de hábitos e costumes da população nativa são temas do mais novo trabalho do fotógrafo Danísio Silva e do jornalista Paulo Clóvis Schmitz. Nesta quinta-feira, 26, a dupla lança o livro “Florianópolis em Preto e Branco”, com depoimentos de moradores locais a partir da observação de fotografias antigas, registradas em diferentes períodos do século 20. O lançamento ocorre às 19h30, no Centro Integrado de Cultura (CIC), na Agronômica. As informações são da assessoria de imprensa da PMF.

 Viabilizado pela Secretaria de Cultura da Capital e pela Fundação Franklin Cascaes, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o livro conta com o apoio cultural da Unimed Grande Florianópolis. A publicação será distribuída gratuitamente a escolas, bibliotecas e instituições culturais do município.

 Entre os entrevistados estão os professores Ney Viegas e João Batista Soares, o publicitário George Peixoto, conhecido como Picolé, o artista plástico Átila Ramos e Francisco Pinheiro, que foi carregador de compras, sapateiro, vendedor do jornal “O Estado” e ordenança do ex-governador Nereu Ramos.

 O livro também traz o depoimento do bancário aposentado Sérgio Goulart, que testemunhou a transformação de costumes típicos da cidade onde nasceu. “Nas residências, as trancas e cadeados quase nem eram usados e gêneros de primeira necessidade como o pão e o leite eram entregues na porta das casas por padeiros que iam de um bairro a outro em carrocinhas puxadas a cavalo”, recorda.

 Os entrevistados falam ainda de acontecimentos e situações vividas na Capital, mas que muitos moradores nos dias atuais sequer imaginam ter ocorrido na antiga rotina local. Citam os seriados e faroestes exibidos nos principais cinemas de rua da época (Ritz, Roxy, Imperial, Coral, Glória e São José), o porto da cidade, e a ilha do Carvão, que desapareceu após a construção do aterro da baía sul.

 E lembram também os velhos carnavais; a verdadeira maratona que era ir para as praias no norte da Ilha; os primeiros edifícios públicos; as famílias e comércios tradicionais; antigos bares e sorveteria; regatas com os clubes de remo; bailes e matinês, além de episódios que marcaram a história da cidade quando ela ainda era pequena e acanhada.

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