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terça-feira, abril 16, 2024
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Mais dois vereadores prestam depoimento ao Conselho de Ética da Câmara

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Mais dois vereadores prestam depoimento ao Conselho de Ética da Câmara

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O Conselho de Ética da Câmara de Vereadores de Florianópolis ouviu nesta segunda-feira, 6, os depoimentos de duas testemunhas de defesa apresentadas pelo vereador César Faria, investigado por quebra de decoro parlamentar de acordo com denúncia apresentada pelo vereador Afrânio Boppré (PSOL), depois da Operação Ave de Rapina, deflagrada pela Polícia Federal.

O vereador Edmilson Pereira Junior (PSB) foi o primeiro a depor e afirmou que não viu problema no encontro entre o ex-presidente da Câmara e o empresário da Focalle, em um café, episódio documentado pela Polícia Federal que levou ao fortalecimento da acusação contra o vereador.

Sobre Adriano Melo, ex-diretor de operações do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) e também indiciado na Operação Ave de Rapina, o depoente respondeu que sabe que ele assumiu a função por indicação do vereador licenciado Tiago Silva (PDT).

Já em relação aos guardas municipais Jean Carlos Cardoso e Júlio Pereira Machado, o Caju, detidos pela Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Sul com cerca de R$ 100 mil em espécie e aditivo contratual para a empresa Kopp, Edmilson salientou que Jean, que chegou a ser comandante da Guarda Municipal, era um exemplo de profissional. “Coloco a mão no fogo pelo Jean, mas pelo Júlio não”, ressaltou.

O segundo a prestar depoimento foi o vereador Celso Sandrini (PMDB), 1º secretário da Mesa Diretora em que César Faria era presidente. O depoente garantiu que em nenhum momento o então presidente pressionou a Mesa para tomar qualquer decisão. “Nós tínhamos opiniões divergentes, às vezes, mas não houve nenhum desgaste em relação às decisões que sempre foram tomadas em conjunto”, esclareceu o vereador.

O depoente destacou ainda que todos os documentos eram assinados pelos cinco membros da Mesa Diretora. “Eu achava até um preciosismo todos terem que assinar. Na condição de secretário em nenhuma vez o vereador César fez qualquer coisa que levantasse suspeita ou que desabonasse a condução a frente da Câmara”.

O depoente respondeu também questionamentos sobre o projeto Cidade Limpa. De acordo com o vereador, poucas vezes projetos foram debatidos nas reuniões da Mesa Diretora. Sobre a proposta que pretendia limpar e regrar a publicidade em Florianópolis, Celso Sandrini foi enfático ao dizer que nunca conversou com o ex-presidente sobre o assunto. “Falamos em conjunto no Plenário. Não houve nenhuma pressão, nem conversa individual sobre o Cidade Limpa”.

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