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quinta-feira, abril 25, 2024
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Motoristas e cobradores recusam proposta do SETUF e votam pela continuidade da greve

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Motoristas e cobradores recusam proposta do SETUF e votam pela continuidade da greve

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Motoristas e cobradores aprovaram a continuação da greve iniciada à 0h de segunda-feira em assembleia realizada na noite desta terça-feira, 29, no Centro da cidade. O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo da Grande Florianópolis (Sintraturb) também decidiu que não irá obedecer a ordem judicial que define frota de 100% nos horários de pico e frota de 50% durante o período de almoço.

À tarde, em audiência de conciliação na Justiça do Trabalho, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (SETUF) propôs à categoria a redução imediata de 10 minutos na jornada de trabalho, de 6h40 para 6h30, além das vantagens que já eram conhecidas – aumento de 7,5% e ticket alimentação de R$ 400 – e novo corte de 10 minutos na jornada diária em maio de 2013.

O Sintraturb foi para a reunião defender que só aceitaria a imposição de uma frota mínima de ônibus durante a greve – sob qualquer carga horária –, a partir de quarta-feira, 30, se fosse permitido que motoristas e cobradores não cobrasseem a tarifa da população. Nem a Justiça nem o SETUF concordaram.

A redução da jornada de trabalho, de 6h40 diárias para 6h, é a principal reivindicação da categoria. A alegação do Sintraturb é de que quase 20% dos motoristas e cobradores estão neste momento afastados do serviço por determinação médica devido ao estresse do trânsito em Florianópolis.

Para o SETUF, caso essa medida seja atendida por parte dos patrões, seria necessário contratar 245 trabalhadores – 127 motoristas e 118 cobradores – para manter os horários em dia.
Por consequência, explica o sindicato patronal, este acréscimo de pessoal geraria um impacto de 25% no custo da mão de obra das empresas – custo que, atualmente, representa até 40% no valor da tarifa. O aumento das passagens, portanto, seria de até 10%.

O vice-prefeito e secretário municipal de Transportes, João Batista Nunes, já avisou, na semana passada, que a reivindicação do Sintraturb não tem como ser atendida.

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