O movimento no setor varejista de Florianópolis caiu 80% nesta segunda-feira, 28, devido à greve dos motoristas e cobradores, que começou à 0h e foi estendida por mais 24 horas, e 50% dos funcionários ou faltaram ou se atrasaram. As informações são de Sérgio Medeiros, presidente da Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC), em entrevista à rádio CBN/Diário.
Segundo Medeiros, as CDLs tentaram orientar os lojistas para que se prevenissem dos danos provocados pela paralisação, mas mesmo assim os prejuízos foram inevitáveis.
Mesmo os lojistas que se prepararam e garantiram o transporte de seus funcionários, por meio do aluguel de vans ou outros meios, foram prejudicados. Isso porque, diz Medeiros, a clientela, por ter chegado atrasada ao trabalho, gastou menos tempo no comércio pois precisou compensar o atraso ficando além do horário ou comprometendo o horário de almoço.
Medeiros informou ainda que a FCDL não tomou nenhuma decisão a respeito de entrar na Justiça, mas que a direção da entidade está analisando os dados e que, caso seja necessário, entrará com alguma ação que peça reparação dos prejuízos.