Florianópolis, 20 abril 2025
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Manifestantes se reúnem na sede do Incra para reivindicar reforma agrária

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) iniciaram uma passeata em direção ao Centro de Florianópolis na manhã desta segunda-feira. Eles partiram, por volta das 8h, do bairro Capoeiras, na parte continental da Capital, para a área central da cidade.

A Polícia Militar (PM) acompanha o grupo de manifestantes, em número ainda não divulgado. Segundo a polícia, foi acertado com os manifestantes que o tráfego da ponte Pedro Ivo Campos, na entrada da cidade, não será prejudicado.

Eles devem seguir para a parte insular da cidade por meio da passarela sob a ponte Colombo Salles.

Mobilização

O grupo seguirá até a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), onde esta programado protesto contra a demora no assentamento das famílias em Santa Catarina.

No ano passado, segundo o movimento, só 45 famílias catarinenses conseguiram garantir uma área. São mais de mil acampadas pelo Estado. O grupo também reivindica a ampliação da assistência técnica e do crédito dirigido aos assentados.

No domingo, cerca de 600 militantes de várias cidades do Estado chegaram à Florianópolis para os protestos. Eles passaram a noite em um ginásio do bairro Capoeiras.

Nacional

A mobilização faz parte da Jornada de Lutas pela Reforma Agrária. Com o lema “Lutar não é crime”, o MST exige o assentamento das 90 mil famílias acampadas em todo o Brasil; a atualização dos índices de produtividade; a garantia de recursos para as desapropriações e investimentos públicos nos assentamentos (crédito para produção, habitação rural, educação e saúde).

A sede nacional do Incra, em Brasília, foi ocupada na manhã desta segunda-feira por mais de 700 integrantes do MST. O grupo cobra os compromissos assumidos pelo governo federal depois da jornada de agosto que ainda não foram cumpridos.

Reforma Agrária

O MST realiza mobilizações em todo o país na semana do Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária, em 17 de Abril, que foi instituído no governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002, em memória dos 19 sem-terras assassinados no Massacre de Eldorado de Carajás, em 1996.