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sexta-feira, abril 26, 2024
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Questão dos imigrantes haitianos será discutida nesta quarta-feira em Brasília

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Questão dos imigrantes haitianos será discutida nesta quarta-feira em Brasília

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Uma reunião nesta quarta-feira, 27, às 14h, em Brasília, na sede da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça discutirá a questão dos imigrantes haitianos que chegam ao Brasil pelo Acre e, de lá, rumam em busca de oportunidades de trabalho em cidades de todo o Brasil, como Florianópolis.

O encontro ocorre a convite do secretário nacional Beto Ferreira Martins Vasconcelos e contará com a presença de representantes do governo acreano, do diretor geral da Secretaria Municipal de Assistência Social, Dejair de Oliveira Júnior, e da chefe de gabinete da Prefeitura de Florianópolis, Grasiele Xavier de Ávila.

Intermediada pela Secretaria Nacional de Justiça, os imigrantes começaram a chegar de ônibus na Capital na madrugada desta segunda-feira, 25. Nesta noite, a Prefeitura precisou prestar atendimento e improvisar abrigo aos primeiros 43 haitianos e senegaleses, de uma série de encaminhamentos de imigrantes previstos.

Segundo Oliveira Júnior, que responde pela coordenação das providências relativas à recepção, a vinda de outros 16 era aguardada para a noite de terça-feira; de mais 21, na quarta-feira, e de 31 na quinta-feira, 28.

No domingo, 24, o prefeito Cesar Souza Junior afirmou que formalizaria, junto ao Ministério da Justiça, um protesto em face do governo federal e do governo do Acre pelo envio indiscriminado de imigrantes para Florianópolis, sem planejamento e prévia comunicação às autoridades locais. O Ministério Público Federal também seria acionado.

“Esse não é um protesto contra as pessoas (imigrantes), mas sim contra a forma como o governo federal e o Estado do Acre estão agindo. O protesto é contra a transferência de responsabilidade ao município e também pela maneira como o governo federal e o governo do Acre expuseram os imigrantes, com absoluta falta de planejamento e sem qualquer comunicação oficial à prefeitura. O que não podemos permitir é que uma rota direta seja instituída por um governo estadual. Não temos estrutura para ficar recebendo imigrantes”, afirmou o prefeito.

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