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quinta-feira, maio 2, 2024
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Santa Catarina sente crise, mas mantém indicadores acima da média nacional

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Santa Catarina sente crise, mas mantém indicadores acima da média nacional

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Nova edição do boletim “Indicadores Econômico-Fiscais”, produzido pela Secretaria de Estado da Fazenda e divulgado nesta quarta-feira, 22, mostra que Santa Catarina sente os impactos da crise econômica, mas continua apresentando resultados acima dos nacionais.

Um exemplo é a geração de emprego. Enquanto Santa Catarina ampliou em 1,6% o número de postos de trabalho nos últimos 12 meses até fevereiro, o Brasil reduziu em 0,1%, na mesma comparação.

A edição de março mostra que o Estado está sofrendo os efeitos da crise. As expectativas do empresário, tanto da indústria quanto do comércio, atingiram o pior resultado da série histórica do Estado. Os consumidores também estão cada vez menos confiantes em relação a suas possibilidades de consumo, especialmente no longo prazo, e há uma maior proporção de famílias sem condições de quitar suas dívidas.

Resumo das principais análises feitas pelo “Boletim Indicadores Econômico-Fiscais”:

– No comércio varejista ampliado, o volume de vendas vem desacelerando desde maio de 2014, registrando nos últimos 12 meses, até fevereiro, uma retração de 0,7%. Ainda assim, na mesma comparação, o indicador em nível nacional registrou queda de 3,8%.

– No mesmo período, a indústria de transformação retraiu 3,6%. Apesar deste péssimo desempenho a indústria nacional enfrenta retração ainda maior.

– O setor de serviços, embora também esteja desacelerando, tem tido o melhor desempenho. A receita cresceu 8,5% até janeiro, enquanto em nível nacional cresceu apenas 5,4%.

– Na agropecuária, dentre os 13 principais produtos agrícolas do Estado, sete apresentaram variação percentual negativa em relação à safra de 2014. Condições do clima e mercado estão, entretanto, permitindo uma boa safra para os sojicultores. Boas perspectivas para as exportações de suínos e aves deverão dar algum fôlego para o setor.

– As exportações do Estado, diante da desvalorização do câmbio, reagiram nos últimos meses, mas no acumulado do ano até março, ainda registram queda de 7,5% no valor em relação ao mesmo período de 2014. O desempenho comercial do Estado tem apresentado uma evolução melhor que a do país.

 

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