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quarta-feira, maio 8, 2024
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São elas que geram a vida, e muitas vezes dão a vida

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São elas que geram a vida, e muitas vezes dão a vida

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Poderia aqui continuar a escrever os mais belos versos, com as mais lindas palavras e rimas não me faltariam para homenagear vocês mulheres pelo Dia Internacional da Mulher Comemorado no dia de hoje.

Vamos lembrar a historia, o primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país;

Mas a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Essa data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Atualmente, simboliza também a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência.

Contamos hoje com as redes sociais que nos fazem lembrar de forma fervorosa da data, a ponto de ficarmos ressabiados caso não tenhamos feito uma postagem homenageando alguma delas, seja vó, mãe, esposa, namorada, filha, enfim, uma mulher da sua vida.

Passado o dia, e todos estes anos, pergunto-me: O que fazemos todos os dias para que a origem da data tenha o valor que merece? Pouco, muito pouco. As mulheres continuam desvalorizadas numa sociedade machista, onde são diariamente assediadas, pelo simples fato de serem, pasmem mulheres. E agredidas por dizerem não.

Uma em cada duas mulheres consideram que a violência domestica é comum. Não, isto não é comum.  Enquanto escrevo, uma mulher esta sendo estuprada e daqui a 6 horas outra será morta.

Numa sociedade marcada pela diferença, o Brasil é 142° na lista internacional que aponta participação de mulheres na política, demostrando a clara falta de pluralidade no debate. E elas ainda estão muito distantes dos cargos de liderança em todo o mundo, e com salários inferiores desempenhando as mesmas funções.

Mas nem só de números que nos fazem refletir vivemos. Afinal, o que a mulher que cuida da casa, a mulher da ciência, a mulher do campo, a mulher indígena, a mulher que sente orgulho da sua cor, da sua opção sexual, a mulher política, a mulher da arte, seja qual for a mulher, uma coisa é certa: ninguém pode tirar o brilho que só ela carrega, a  luz de ser mulher, e fazer o que ela quiser. Sem tem que pedir permissão para um mundo que ao invés de agredi-lá, deveria se curvar diariamente diante deste sexo que nunca foi frágil.

Parabéns a todas as mulheres, hoje e sempre.

Por Paulo Correa

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