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terça-feira, abril 30, 2024
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Comercialização de ostras e mexilhões é liberada em mais dois pontos da Grande Florianópolis

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Comercialização de ostras e mexilhões é liberada em mais dois pontos da Grande Florianópolis

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A Secretaria da Agricultura e da Pesca anunciou nesta segunda-feira, 4, a desinterdição das áreas de cultivo de moluscos bivalves nas localidades Serraria e Barreiros, no município de São José, na Grandes Florianópolis . Exames laboratoriais comprovaram que os cultivos de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões nessas duas localidades estão livres da toxina diarreica (DSP) e a partir da última sexta-feira, 1, está liberada a retirada, comercialização e consumo dos moluscos dessas áreas. A retirada de mexilhões está liberada também para as localidades de Cacupé, Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa e Praia do Forte.

A desinterdição de Serraria e Barreiros foi possível após dois laudos laboratoriais consecutivos comprovando que não há mais a presença da toxina diarréica nos moluscos. A Cidasc continuará monitorando as áreas de produção de moluscos bivalves e com base nos resultados das análises poderá fazer a liberação gradual ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.

Atualmente apenas onze áreas do litoral catarinense estão completamente desinterditadas e todos os moluscos podem ser consumidos. Outras oito localidades seguem parcialmente interditadas, sendo permitida apenas a coleta, consumo e comercialização de ostras. O restante do litoral permanece interditado pela presença da toxina diarréica DSP nos moluscos bivalves.

No dia 26 de maio a Secretaria da Agricultura e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) interditaram o litoral catarinense, proibindo a retirada, comercialização e consumo de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões das áreas de cultivo. A medida foi necessária devido à presença de toxinas que podem causar intoxicação alimentar.

A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dynophysis é conhecida em Santa Catarina e por isso os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) no litoral.

As informações são da assessoria de imprensa da Secretaria da Agricultura e da Pesca.

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