Prova que acontecerá em Florianópolis dia 24 de abril vai exigir esforço e dedicação das equipes para que completem o percurso de 150 km.
Grande parte dos 3.500 corredores que estarão em Florianópolis no dia 24 de abril para competir no 15º Revezamento Volta à Ilha, tem em mente que o trajeto até a linha de chegada será um grande teste de equilíbrio e resistência. O contato direto com a natureza e as paisagens exuberantes da Ilha da Magia podem dar a impressão de descontração, mas esses atletas sabem que enfrentarão longos percursos complicados e também terrenos traiçoeiros. Mesmo divididos em equipes, até os mais preparados sentirão as exigências dos 150 km da prova.
O desafio começa logo na largada. No início, o asfalto da SC-401, da Rodovia João Paulo e das estradas de Santo Antônio de Lisboa e Jurerê, ainda na escuridão, exige que se encontrem forças para correr antes do sol nascer. “Para acordarem com toda a energia, oferecemos aos competidores um jantar em que serviremos diversos tipos massas um dia antes do Revezamento, por volta das 20 horas”, conta o professor Carlos Duarte, organizador da prova e presidente da Eco Floripa Eventos Esportivos.
Em seguida, os participantes encontram no bairro Daniela a primeira trilha e o primeiro trecho de praia. Já ali, fica claro que a corrida de revezamento exige polivalência dos participantes, mesmo que as equipes definam estratégias que privilegiem as peculiaridades físicas de cada um.
A capacidade muscular começa a ser mais testada na metade da prova, entre a Cachoeira de Bom Jesus e a Praia dos Ingleses, com subidas íngremes de até 100 metros de altura. O atleta deve mostrar domínio do equilíbrio corporal e boa capacidade pulmonar para transpor os morros. Logo depois, entra em cena outro inimigo: a areia fofa, na praia de Moçambique. Ela também aparece nos quase 8 km entre a Joaquina e o Campeche, exigindo esforço redobrado dos corredores, que verão seus pés afundarem a cada passada.
Após um breve relaxamento apreciando as paisagens do Sul da Ilha, chega o trecho mais temido da prova: o Morro do Sertão, entre Açores e o Ribeirão da Ilha, uma subida de 250 m quase que totalmente vertical, em terra batida. “As equipes costumam colocar os corredores mais experientes no Sertão, pois ali conta muito o equilíbrio entre o preparo físico e a determinação”, diz o professor Carlos Duarte, lembrando o lado psicológico das provas de aventura e do atletismo de fundo.
Passado o Sertão, três longos trechos de asfalto levam as equipes do Ribeirão da Ilha até a festa da chegada, também no trapiche da Avenida Beira-Mar Norte, onde os atletas são recebidos com medalhes e confraternizam com suas famílias e equipes. Um merecido momento de descontração após mais de 12 horas pelas estradas, trilhas e areias de Florianópolis.
O 15º Revezamento Volta à Ilha é uma realização Eco Floripa Eventos Esportivos e promoção Grupo RBS.
