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Festival Internacional de Vinho e Jazz terá quatro dias de shows em Florianópolis

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Festival Internacional de Vinho e Jazz terá quatro dias de shows em Florianópolis

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Os amantes de vinho e jazz poderão novamente repetir a experiência de vivenciar estas duas paixões num mesmo evento em Florianópolis. Acontecerá entre 21 a 24 de junho o Festival Internacional de Vinho e Jazz 2016, que chega a sua segunda edição em novo formato. Os shows acontecerão no palco do Centro Integrado de Cultura (CIC). 

Após a primeira edição em janeiro de 2015, no bairro Rio Vermelho – que foi sucesso de público e crítica – o projeto retorna este ano à Capital catarinense. O evento acontecerá também em outras três cidades: Joinville, Curitiba e Porto Alegre.

Subirão ao palco grandes nomes do jazz e blues internacional selecionados entre os melhores da cena musical atual: David Bennet Cohen Blues Band (New York), Shuffle Demons (Canadá), Kora Jazz Band (África) e Christian Brenner e Banda (França).

A curadoria do evento é de Philip Agostini, idealizador do festival e produtor musical com mais de 40 anos de experiência nos Estados Unidos e Caribe. “Selecionamos artistas que são sucessos no país de origem e que possuem uma musicalidade universal, contagiante e de alto nível”, explica.

Em Florianópolis as apresentações contarão ainda com shows de abertura com os músicos locais Felipe Coelho, François Muleka, Trovão Rocha Trio, Grupo Soonanda e Time Travelers. “São artistas que possuem um trabalho bem diferenciado e de qualidade, que vão somar em muito ao festival, e com certeza agradarão ao público”, afirma a produtora do evento, Jane Zarichta, da Estação Cultural.Outro diferencial do festival este ano é a mudança estratégica do período de realização, que desta vez será no inverno – considerada a melhor época para a apreciação de vinhos, a bebida oficial do evento. Os shows serão acompanhados de degustação de rótulos de marcas catarinenses que serão comercializadas a preços especiais.

 Evento visa divulgar o Enoturismo de SC

O objetivo do festival é além de proporcionar boa música ao público, ajudar na divulgação do Enoturismo de Santa Catarina. Para isso o festival está recebendo o apoio da Vinho de Altitude – Produtores e Associados, que aproveitará o festival para promover rótulos catarinenses.

“Nosso objetivo é que haja uma evolução de um festival regional para um evento a nível nacional, que ajude a promover não só a boa música, mas também o Enoturismo em Santa Catarina. Dessa forma, dando ao evento um formato de atração cultural e turística”, explica Philip Agostini.

Agostini já contratou e promoveu eventos envolvendo musicais da Broadway como Aint Misbehavin, Don't Bother Me e I Can't Cope. Também trabalhou com diversos artistas, como Harlem Globe Trotters, Dionne Warwick, Stevie Wonder, The Jacksons, Ray Charles e Areta Franklin.

No dia 29, às 19h30min, o festival realizará em parceria com o GTR Instituto de Música um workshop com David Bennet Cohen. O evento será na GTR, que fica na Rua Tenente Silveira, 456, Florianópolis. O ingresso custa R$ 10,00. Informações: (48) 3024-0800.

O 2º Festival Internacional de Vinho e Jazz conta com o apoio do Governo do Estado de Santa Catarina, Federação Catarinense de Cultura, Estação Cultural, GTR Instituto de Música, Aliança Francesa, Castelmar Hotel, Aidos Tecnologia, Empório Dijon e Vie Vin.

 SERVIÇO

2º Festival Internacional de Vinho e Jazz – Edição 2016

Dias: de 21 de junho a 02 de julho

Locais: Florianópolis (21 a 24 de junho), Joinville (1º de julho), Porto Alegre (25 de junho) e Curitiba (2 de julho)

Shows internacionais: David Bennet Cohen Blues Band (New York), Shuffle Demons (Canadá), Christian Brenner (França) e Kora Jazz Band (África)

Show locais (Florianópolis): Felipe Coelho, François Muleka, Soonanda, Time Travelers e Trovão Rocha Trio

Ingressos: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia e Clube do Assinante DC) + taxas

Vendas: Blueticket e www.festivaldevinhoejazz.com.br/ingresso.html

Informações: www.festivaldevinhoejazz.com.br

PROGRAMAÇÃO

 FLORIANÓPOLIS

Local: Centro Integrado de Cultura (CIC)

 Dia 21

19h – François Muleka

19h40min – Felipe Coelho

20h30min – David Bennet Cohen Blues Band (New York)

 Dia 22

19h – Show de abertura: Trovão Rocha Trio

19h40min – Kora Jazz Band (África)

 Dia 23

19h –  Show de abertura: Grupo Soonanda

19h40min – Christian Brenner (França)

Dia 24

19h – Show de abertura: Time Travelers

19h40min – Shuffle Demons (Canadá)

 Dia 29

19h30min –  Workshop   com David Bennet Cohen, promovido em parceria com o GTR Instituto de Música. Local: Rua Tenente Silveira, 456. Valor: R$ 10.  Informações: (48) 3024-0800.

 SOBRE OS MÚSICOS INTERNACIONAIS

 Christian Brenner – Com uma carreira de mais de dois mil shows em Paris, Christian Brenner é membro ativo do jazz parisiense. Seu trabalho tem como eixos suas composições e outros sucessos consagrados. Ele propõe uma música representativa de um jazz europeu melódico e “interplay”, com um estilo pessoal clássico e romântico, que permite inclusive momentos de improvisação e interação. Gravou dois discos, “Influences Mineures”, em 2005, e “Le Son de l’Absence”, em 2009. Em 1995, fundou a associação “Amalgammes”, que apoia e protege os músicos profissionais do jazz, tendo se empenhado em desenvolver a cena de jazz parisiense, com a produção de milhares de shows na Europa, e ajudado mais de 400 artistas franceses e europeus em sua vida profissional e artística. Brenner também trabalha como diretor artístico, relações públicas, e programador de diversos lugares de Paris.

David Bennet Cohen Blues Band (New York) – Começou a estudar piano clássico aos sete anos de idade. Quando ouviu de piano boogie-woogie pela primeira vez, na adolescência, iniciou-se uma obsessão, que o vem acompanhando ao longo da vida. Teve ainda uma passagem de sucesso na era psicodélica, assinando como o tecladista original no Country Joe and the Fish. Trabalhou com Mick Taylor, Tim Hardin, Jimi Hendrix, Johnny Winter, Huey Lewis, Michael Bloomfield e Bob Weir.

Kora Jazz Band (África) – Trio musical africano, formado por Abdoulaye Diabate (piano), Moussa Sissokho (percussão) e Yakhouba Sissokho (kora – harpa-alaúde). O grupo produz um estilo que mistura a música tradicional africana, com a liberdade de improviso do jazz e o balanço afro-americano. No álbum de estreia foi definido pela crítica como "uma deliciosa alquimia do world jazz com os tambores da África Ocidental e o balanço Afro-americano". Um verdadeiro diálogo do Griot (como são chamados os contadores de histórias na África) com a "Blue note", ou "nota fora" (artifício musical muito utilizado em harmonias de Blues e Jazz). Kora Jazz Band foi reconhecido por seu foco no patrimônio cultural africano.

Shuffle Demons (Canadá) – Seus shows – com divertidas performances e misturando jazz com funk dançante – atraem multidões. Ao longo de sua carreira, lançou oito CDs, dois vídeos de sucesso, ganhou vários prêmios de música, fez inúmeras aparições de rádio e TV e excursionou nacionalmente e internacionalmente, incluindo 25 turnês pelo Canadá, cinco nos EUA, 16 turnês europeias, com passagens pelo México, Índia, China, Japão, Tailândia, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia, Aruba e Cuba. Tocaram em grandes festivais, estádios, teatros e clubes. A banda continua a tradição até hoje, com seus famosos músicos, Juno Award Richard Underhill (sax e voz), Perry White e Kelly Jefferson (saxes e voz), George Koller (baixo & voz) e Stich Wynston (bateria e voz).

 SOBRE OS MÚSICOS LOCAIS

 Felipe Coelho – Considerado "Melhor Instrumentista Catarinense" pelo Prêmio da Música SC (2015), Felipe Coelho formou-se mestre em Música nos EUA. Já se apresentou em Nova Iorque, Shanghai, Buenos Aires, Rio e São Paulo. Com cinco obras autorais produzidas, já participou de 20 festivais no Brasil e entre outras condecorações recebeu o Prêmio FUNARTE de Música Popular. Atualmente se apresenta com o show "Hora Certa", que apresenta música de notável modernidade, onde a linguagem brasileira é levada de encontro à World Music. Influências desde Avishai Cohen e John McLaughin, vem de encontro com baiões, choros, chacareras e melodias mineiras. É a primeira obra do artista em formato de trio com violão de 7 cordas, acompanhado de Tiê Pereira no baixo acústico e Richard Montano na bateria, músicos com vasta experiência no eixo SP/Europa.

 François Muleka – François é músico brasileiro, filho de africanos, que faz música no Brasil para todo o mundo, e que atualmente mora em Florianópolis. Com influências inescapáveis da música brasileira, dos hits enlatados americanos e da música tradicional africana, o compositor mistura melodias assobiáveis com um jeito percussivo de tocar o violão, fazendo o que chama carinhosamente de batuquinhos.

Grupo Soonanda – O grupo busca atingir múltiplos sentidos a partir da experiência musical. Invenção sonora é o princípio. Ritmos que vêm da tradição africana se encontram com ideias da música contemporânea brasileira e mundial, numa fusão que quer expandir a criatividade e desfazer os limites entre corpo, instrumento e som. Formada em maio de 2012 é composta por seis integrantes: Leonardo Aquino (guitarra), Francisco de Assis (contrabaixo), Diogo Costa (dununs), Fabio Cadore (djembé), Tomaz São Thiago (clarinete) e Pedro da Costa (flauta transversal).

Time Travelers – O encontro de Horácio Quiroga e Hasse Berggren, dois apaixonados pelo jazz, resultou num convite para ensaio, quer foram se repetindo. Mas faltava alguém e ambos sabiam exatamente quem: Ernesto Quiroga, irmão de Horácio, com quem Hasse já havia integrado diferentes grupos a partir dos anos 90. Buscam resgatar “the golden age of jazz”, seus cantores, seu intimismo, o genuíno “cool jazz”. 

Trovão Rocha Trio – Conhecido por tocar de uma maneira diferenciada, utilizando baixo como um instrumento harmônico, traz o seu trabalho de trio, que explora fortemente essa característica desde sua instrumentação: baixo, violino e bateria. O repertório composto por composições do baixista Trovão mescla arranjos estruturados, espaços abertos de interação entre os músicos e improvisação. A proposta é romper com os clichês de estilo, fazendo uma música instrumental sem fronteiras entre música popular ou erudita. Se assemelhando ao jazz por sua forte ligação com a improvisação e a música instrumental brasileira pelos ritmos, mas sem compromisso com uma escola específica. Trovão Rocha faz parceria nesse show com Kadu Muller no violino e Victor Bub na bateria, ambos instrumentistas diferenciados na sua maneira de tocar, com um vasto conhecimento do instrumento e de improvisação. 

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