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quarta-feira, abril 24, 2024
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Florianópolis teve a segunda cesta básica mais cara do Brasil em junho

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Florianópolis teve a segunda cesta básica mais cara do Brasil em junho

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Apesar de ter ficado mais 2,08% mais barata em relação a maio, a cesta básica em Florianópolis fechou o mês de junho como a segunda mais cara do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo. Enquanto lá o conjunto de bens alimentícios básicos custou R$ 392,77, na Capital catarinense o valor ficou em R$ 386,10. O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Em Florianópolis, o valor da cesta básica de junho corresponde a 53,26% do salário mínimo integral ( R$ 788), e o trabalhador que ganha o mínimo precisou trabalhar 107h48 (quase três semanas, em uma jornada de 40 horas semanais). No ano, a cesta já acumula alta de 9,35%.

Entre os produtos da cesta, os que mais subiram em junho em Florianópolis foram a batata (9,54%), o leite (4,99%) e a carne (R$ 4,69), e o maior recuo foi do tomate (-27,93%). Confira a lista completa na tabela abaixo.

Entre as mais caras cestas básicas do país, vêm na sequência Porto Alegre (R$ 384,13) e Rio de Janeiro (R$ 368,71). Os menores valores médios para os produtos básicos foram observados em Aracaju (R$ 275,42), Natal (R$ 302,76) e João Pessoa (R$ 309,48).

Salário mínimo ideal

Com base no total apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em junho de 2015, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.299,66, ou 4,19 vezes mais do que o mínimo de R$ 788,00. Em maio desse ano, o mínimo necessário era maior e correspondeu a R$ 3.377,62, o que equivalia a 4,29 vezes o piso vigente. Em junho de 2014, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.979,25 ou 4,11 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).

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