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sexta-feira, abril 26, 2024
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Grupo de ajuda a familiares e cuidadores de pessoas com Alzheimer no HU-UFSC supera dificuldades com a pandemia e mantém encontros

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Grupo de ajuda a familiares e cuidadores de pessoas com Alzheimer no HU-UFSC supera dificuldades com a pandemia e mantém encontros

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O Grupo de Ajuda Mútua a Pacientes e Familiares de Pacientes com Alzheimer que funciona em parceria entre o Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago (HU-UFSC/Ebserh), em atividade há 25 anos, manteve suas atividades desde o início da pandemia e, com as reuniões on-line, conseguiu a adesão de mais pessoas, ampliando sua ação mesmo com as dificuldades criadas neste período.

A enfermeira Melissa Honorio Loks, professora do Departamento de Enfermagem da UFSC, que é uma das coordenadoras do grupo, explicou que a equipe, que inclui voluntários, cuidadores e outros profissionais da área de saúde, decidiu pelos encontros virtuais devido às dificuldades de reunião criada pelo coronavírus, além das características da população – pessoas idosas ou acompanhantes que não têm como se deslocar e deixar o paciente. “Assim, mantivemos nossos encontros mensais”, afirmou.

Ela disse que, com estas atividades e as facilidades de acesso devido aos encontros virtuais, o grupo cresceu. “Percebemos que, quando era presencial, havia dificuldade das pessoas se locomoverem pois muitas vezes o participante do grupo era o principal cuidador e não podia sair de casa mesmo que temporariamente. Além disso, as atividades on-line propiciaram que muitas pessoas passassem a nos procurar. Até parentes de pessoas com Alzheimer que moram no exterior estão participando do grupo hoje”, explicou.

Os encontros são realizados dentro da plataforma virtual da UFSC, geralmente às 14 horas e duram em média uma hora ou uma hora e meia. “É gratuito, aberto para toda a comunidade”, disse. Para se informar sobre os grupos, basta procurar os contatos no site da Associação Brasileira de Alzheimer (AbRAz) – https://abraz.org.br/2020/. “Tem um item no site chamado ‘grupos de ajuda’, onde estão todos os grupos que existem no Brasil e os respectivos contatos e nós, como somos ligados à ABRAz de Santa Catarina, sub-regional Florianópolis, estamos lá. As pessoas ficam sabendo do grupo por este caminho”, detalhou a professora.

Segundo ela, grande parte das pessoas está no grupo à procura de apoio emocional e afetivo, devido ao impacto da doença em todas as pessoas da família. “O Alzheimer e demências similares acabam afetando a todos, nós costumamos dizer que é uma doença da família e por isso as pessoas se sentem impactadas, seja emocional, física ou financeiramente. Muitas vezes as pessoas ficam sobrecarregadas e passam a contar com esta rede de apoio, um momento para apoio emocional e de informação”, explicou.

Sobre as dúvidas práticas, ela disse que as mais comuns são relacionadas a cuidados, alimentação, conforto e higiene, por exemplo. “São dúvidas sobre cuidados diários, bem amplas, geralmente envolvendo casos específicos, como o caso de pacientes que resistem aos cuidados”, descreveu, acrescentando que, apesar de serem casos individuais, estes esclarecimentos ajudam todos os demais envolvidos.

Sugestão de legenda: A enfermeira Melissa Honorio Loks, professora do Departamento de Enfermagem da UFSC, é uma das coordenadoras do grupo. Foto: Divulgação

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