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terça-feira, maio 7, 2024
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MMA: catarinense Glaico França se destaca no PFL

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MMA: catarinense Glaico França se destaca no PFL

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Natural de Curitibanos, o catarinense Glaico França superou vários desafios nos últimos anos e vem construindo uma carreira vitoriosa no MMA (sigla em inglês para artes marciais mistas).

Glaico, que surgiu como uma das grandes revelações do esporte catarinense há cerca de quatro anos, vive um excelente momento profissional e já mantém a invencibilidade há sete lutas.

O atleta ganhou grande notoriedade na modalidade em 2015, quando teve uma das maiores conquistas da carreira ao levar o título de campeão do reality show The Ultimate Fighter Brasil 4 (TUF Brasil 4). Na ocasião, ele bateu o compatriota Fernando Bruno no UFC 190 Rio de Janeiro, que também foi a sede da última edição realizada no Brasil.

participação vitoriosa no TUF Brasil 4 rendeu ótimos frutos ao lutador e ele teve a oportunidade de assinar um contrato com o UFC. No entanto, a parceria não durou muito tempo. Após a vitória no UFC 190, o catarinense realizou mais duas lutas na organização e foi derrotado em ambas.

Sem chances no UFC, Glaico retomou a confiança e buscou novos caminhos na Áspera Fighting Championship (AFC), considerado o maior evento de MMA do Brasil. Ele lutou cinco lutas pela AFC em 2017 e venceu todos os confrontos.

Em 2018, o catarinense saiu da AFC para buscar desafios maiores e assinou contrato com a Pancrase, organização japonesa de MMA. Ele teve a chance de lutar em duas oportunidades pela Pancrase e não decepcionou: venceu dois lutador japoneses em Tóquio e manteve sua invencibilidade de dois anos.

Com a confiança no topo e com prestígio no mundo das lutas, Glaico recebeu um novo convite profissional e atualmente luta pela Professional Fighters League (PFL).

“A PFL se preocupa bastante com o atleta, me sinto muito bem aqui, eles me deram uma moral gigantesca. Fui contratado, não peguei uma luta em cima, ou fui tapar buraco. Eles assinaram comigo porque gostam do meu trabalho”, contou em uma entrevista para o Combate.com.

Como funciona a PFL

A PFL é um pouco diferente dos formatos convencionais de MMA. O calendário da temporada de 2019 conta com seis categorias distintas e dez eventos de combate, são eles: seis eventos de temporada regular, três eventos de playoff e o Campeonato Mundial de 2019 (evento que encerra a temporada).

A temporada regular iniciou-se em maio e vai até agosto, com cada evento acontecendo em uma noite de quinta-feira. De acordo com o regulamento, cada lutador luta ao menos em duas oportunidades na temporada regular, somando pontos com base em suas performances.

Os oito primeiros colocados de cada divisão se classificam para os playoffs, que acontecerão em outubro. Já o Campeonato Mundial de 2019, maior evento da PFL, está confirmado para acontecer na véspera de Ano Novo (assim como foi na edição anterior) e terá seis lutas em único card para definir o campeão do evento.

Neste ano, a temporada está cheia de brasileiros. Só na categoria masculina, são mais de 10 atletas do Brasil. Na categoria de Glaico (peso-meio-médio), por exemplo, o compatriota é Handesson Ferreira (João Pessoa).

Glaico estreou com o pé direito

O catarinense fez sua estreia na PFL em maio e se deu muito bem em solo norte-americano. Em Nova York, Glaico enfrentou o russo Gamzat Khiramagomedov, rival que conseguiu vencer por finalização.

A estratégia do catarinense foi pressionar o russo desde o início, algo que deu certo. Glaico conseguiu dominar o russo ainda no primeiro round e não se desgastou muito fisicamente. Além disso, a vitória obtida de maneira rápida garantiu ao lutador pontos extras no ranking do circuito.

“Conquistar essa vitória logo no início do torneio foi muito importante porque já coloquei os pés nos playoffs”, comentou após o triunfo sobre Khiramagomedov.

Próximo desafio do catarinense

Ainda sem conhecer seu próximo adversário e já totalmente recuperado da última luta, Glaico está preparado para ir longe no torneio. Ele deverá ter pela frente uma luta mais difícil do que foi na estreia, já que o torneio se afunila e é natural que os lutadores de maior capacidade técnica e atlética se sobressaiam em relação aos demais no formato de playoffs.

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