O governo do Estado, através da Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, Fundação Catarinense de Cultura e Museu Histórico de Santa Catarina anuncia mais duas exposições, com lançamento marcado para a próxima quinta-feira, 14/4, às 19 horas. Tratam-se das individuais “On y Off.
Paisagens Urbanas” e “Fotopinturas”, uma na sala Martinho de Haro e a outra na Sala 4. As mostras estarão abertas para visitações de 15 de abril a 15 de maio.
Serviço
Exposição “On y Off. Paisagens Urbanas”, da Artista Ana Alvarez Ribalaygua
Abertura oficial
14 de abril às 19h
Sala Martinho de Haro
Exposição “Fotopinturas”, da Artista Dirce Körbes
14 de abril às 19h
Sala 4
Visitações
De 15 de abril a 15 de maio, de terça a sexta, das 10h às 18h. Nos sábados e domingos, das 10h às 16h.
SOBRE AS OBRAS
“On y Off. Paisagens Urbanas”
Para Ana Alvarez Ribalaygua a fotografia é um pretexto para construir
sonhos, a imagem é o ponto de partida onde começa uma aventura. O papel é
o suporte físico a partir do qual se propõem temas que chegam ao
espectador através do filtro da intervenção da imagem com a incorporação
de elementos habitualmente estranhos para a fotografia como leds, suportes
audiovisuais, etc ..
As obras ganham uma nova dimensão e a imagem estética passa a ter vida.
Em ON Y OFF cria-se um cosmos fantástico com a incorporação de centenas de
LEDs nas fotografias gerando uma viagem que transporta do céu quase
inexistente de Nova York, oculto pelos arranha-céus a cruzar pela Ponte
Hercílio Luz iluminada que podemos ligar e desligar com um simples click.
Um universo onírico onde as fotografias convidam a vislumbrar o que está
acontecendo através das janelas: a vida, com seus gritos e risos, seus
sucessos e suas dificuldades. Algo que acontece em qualquer lugar do mundo
ao ritmo em que se ascendem e apagam as luzes da cidade, as luzes da vida.
“Fotopinturas”
Desde 2007 Dirce vem incorporando a fotografia à pintura e usa a câmera
fotográfica como uma extensão do olhar, fazendo fotos como recortes de
motivos que sua percepção captura entre cenas cotidianas e urbanas a
paisagens de lugares visitados, fixa-se por vezes nas luzes ou a imagens
refletidas em vitrines e fachadas envidraçadas dos grandes centros.
As sombras humanas são recorrentes em seu trabalho, como sombras de
cidadãos apressados que rumam no mesmo sentido, retirando dali elementos
que passam a povoar sua imaginação e sua temática.
Dirce faz uma leitura muito particular das sombras humanas que chamam a
sua atenção especialmente porque ela as usa como uma referencia subjetiva
para falar do coletivo de cidadãos ou da humanidade.
“Para mim, a sombra humana nas ruas e muros da cidade e mesmo as imagens
refletidas são como elementos sem materialidade, apesar de serem concretos
e reais.
Simbolizam o homem colocado em segundo plano, esmagado entre o trânsito
veloz e ruidoso, sem espaço e sem importância, reduzido e refletido entre
os monumentais edifícios espelhados, as reluzentes vitrines e os
imponentes luminosos que cintilam sem parar e movimentam este meio num
ritmo por vezes alucinante, dentro do qual também o homem move-se a passos
desumanos como parte de engrenagens, de fluxos, de estatísticas que o
reduzem há um mero elemento projetado como uma SOMBRA na CALÇADA.