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domingo, abril 28, 2024
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Pesquisa da FIESC mostra que 55% das exportadoras de SC esperam vender mais em 2013

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Pesquisa da FIESC mostra que 55% das exportadoras de SC esperam vender mais em 2013

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Pesquisa realizada pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) mostra que 55% das companhias entrevistadas preveem crescimento nas vendas externas deste ano em comparação com 2012: 25% esperam obter alta de até 10%; 24% estimam que os embarques aumentarão de 11% a 30%; 3,5% das empresas ouvidas projetam aumento superior a 50%; e 2,7% acreditam que a expansão será de 31% a 50%. O trabalho mostra ainda que 36,3% do grupo pesquisado prevê estabilidade nos valores exportados. Somente 8,5% das empresas projetam queda nas vendas ao exterior em relação ao ano passado.

O levantamento, realizado em julho, faz parte da Análise do Comércio Internacional Catarinense. O estudo integra o Programa Estratégico para a Internacionalização da Indústria Catarinense, lançado recentemente pela FIESC. A iniciativa trabalha em cinco eixos: promoção comercial, atração de investimentos, capacitação e infraestrutura, fomento de parcerias e inteligência competitiva. Está focado nas pequenas e médias empresas, que em Santa Catarina têm participação maior nas transações internacionais do que a média nacional.

Em relação à busca por novos mercados, quase um quarto (24,5%) deve focar nos países da América do Sul; 18,1% na África; 16,1% na América Central; 15,5% América do Norte; 7,7% Ásia; 7,7% Oriente Médio; Europa Ocidental 5,2%; Europa oriental 3,9% e Oceania 1,3%.

Em relação à evolução das importações deste ano ante 2012, 52% projetam incremento; 35% acreditam que as compras externas permanecerão estáveis e 13% esperam redução. Para as companhias que estimam crescimento, 22% avaliam que o incremento será de até 10%, enquanto 19% preveem alta entre 11% e 30%.

Quando perguntadas sobre o desenvolvimento de produtos voltados à exportação nos últimos anos, 37,9% das empresas disseram que têm priorizado a criação para o mercado interno, realizando adaptações posteriores para exportar. 34,5% afirmam que estão diversificando a produção e a comercialização, com a inclusão de novos produtos ao portfólio, para alcançar novos nichos de mercado. 21,6% continuam trabalhando com uma linha de produtos para a exportação relativamente estável. Somente 6% reduziu a linha de produtos voltados à exportação.

Conforme o levantamento, os motivos mais citados para a internacionalização são o crescimento da empresa, acesso a novos mercados e aumento da competitividade. Quanto aos obstáculos encontrados durante o processo de internacionalização, 75% das empresas pesquisadas destacaram a burocracia excessiva em órgãos governamentais brasileiros, a acirrada concorrência internacional, a falta de incentivos fiscais por parte do governo brasileiro, política cambial desfavorável às exportações, elevado custo de transporte internacional e a recessão em alguns países.

A conclusão do estudo destaca que o comércio mundial continuará sendo impulsionado pelos países em desenvolvimento, em especial pelo crescimento da China, cujo PIB, em 2013, deverá se manter forte em comparação com o resto do mundo.

Na América Latina, o aquecimento na demanda doméstica seguirá como principal propulsor do crescimento na produção, com o Brasil desempenhando um papel preponderante no contexto regional.

Perfil do grupo pesquisado: 59% das empresas participantes são exportadoras e importadoras; 23% são só importadoras e 18% só exportadoras. 150 companhias de mais de 30 setores de todas as regiões de Santa Catarina participaram do levantamento, sendo 79,6% da indústria; 15,1% comércio e 5,3% serviços.

 

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