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segunda-feira, maio 6, 2024
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Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis lideram redução no preço das cestas básicas em junho 

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Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis lideram redução no preço das cestas básicas em junho 

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Apesar da redução, capitais sulistas ainda estão entre as cestas básicas mais caras do país 

O preço da cesta básica caiu em três capitais da região sul no mês de junho. Segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socieconômicos), Porto Alegre (-1,90%), Curitiba (-1,74%) e Florianópolis (-1,51%) lideraram a redução no preço da cesta de alimentos no mês passado. Ao todo, 8 das 17 capitais pesquisadas registraram queda no período. 

A notícia, no entanto, não é tão boa quando olhamos o preço final do produto. Em Florianópolis, o custo da cesta básica em junho foi de R$ 760,41, segundo maior do país, atrás apenas de São Paulo (R$ 777,01). Porto Alegre aparece logo na sequência, na terceira posição, com o custo de R$ 754,19. Já Curitiba ocupa a sexta posição, custando R$ 701,26. 

Segundo o levantamento, um dos itens da cesta básica que mais contribuíram para a queda foi o feijão preto, devido ao bom resultado da produção nacional, que aumentou o volume de grãos comercializados e levou à redução das cotações. Entre maio e junho, o item registrou queda de 5,99% em Florianópolis e de 2,17% em Curitiba. A batata, por sua vez, também apresentou queda em todas as cidades pesquisadas, consequência da intensificação da colheita na safra de inverno que aumenta a oferta do produto nessa época do ano. Como resultado, o item caiu 16,31% de preço na capital catarinense. 

Para a economista do C6 Bank Claudia Moreno, o pior momento da inflação pode já ter passado. “A inflação, quando medida em 12 meses, já atingiu seu pico e daqui para a frente deve seguir uma trajetória de queda. A força dessa queda, entretanto, ainda é incerta”, afirma. 

Um dos fatores que pode beneficiar a queda dos preços no curto prazo é o Projeto de Lei Complementar (PLP) 194, que limita a cobrança do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. Segundo Moreno, “os efeitos do PLP 194 ainda não foram sentidos na inflação de junho. Seu impacto deve começar a ser incorporado aos preços a partir de julho.”  

No entanto, a especialista do C6 Bank alerta que “apesar do alívio trazido para a inflação deste ano pelo PLP 194, a expectativa é que a inflação permaneça elevada em 2023.” Isso porque “projetos que aumentam as desonerações sem contrapartida fiscal pressionam as contas públicas e podem ter o efeito de elevar a inflação mais à frente”, diz Moreno. 

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