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sexta-feira, abril 26, 2024
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Professores estaduais anunciam greve a partir de terça-feira

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Professores estaduais anunciam greve a partir de terça-feira

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Os professores da rede estadual catarinense devem entrar em greve a partir de terça-feira, 24. O comunicado foi feito pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública do Estado de Santa Catarina (Sinte/SC) que emitiu uma nota oficial para a Secretaria de Estado da Educação (Sed/SC), na última sexta-feira, 20, comunicando sobre a decisão.

O sindicato que representa a categoria dos professores alega que  já havia enviado a SED todas as deliberações das assembleias dos dias 3 e 10 de março e até o momento não recebeu nenhuma sinalização do governo sobre sua contraproposta. Os professores fazem reivindicações relativas ao plano de carreira do magistério e são contrários à medida que fixa a remuneração básica do professor admitido em caráter temporário (ACTs), pois alegam que a medida acaba com a gratificação por regência de classe e transforma professores ACTs em horistas.

 O Governo do Estado emitiu uma nota em que afirma que considera a notificicação de greve um rompimento unilateral, por parte do Sinte, das negociações em um momento de avanços e de diálogo aberto. A Secretaria da Educação reiterou que a deflagração de uma greve neste momento prejudica sensivelmente o processo de construção da nova carreira e somente trará prejuízos para os estudantes, seus familiares e a sociedade catarinense.

A Secretaria da Educação afirmou ainda, por meio de nota que, desde o dia 6 de março, após o encerramento das reuniões regionais de apresentação da nova carreira, a SED vem realizando, em conjunto com as Secretarias da Fazenda e da Administração, uma série de ajustes na nova carreira com base nas sugestões dos profissionais do magistério. Ao mesmo tempo, a Secretaria de Educação realizou reuniões com representantes do Sinte para ouvir também suas sugestões.

Em respeito a esta mesa de negociações, foi utilizada uma semana para realizar as simulações relativas à proposta apresentada pelo Sinte. A proposta comprovou-se totalmente inviável já que seu custo de implementação elevaria a folha de pagamento do magistério em mais de R$ 2 bilhões.

Segundo secretário da Educação, Eduardo Deschamps, neste momento, estão sendo finalizadas as simulações, contemplando: nova forma de enquadramento na nova carreira, em especial dos professores inativos; e equivalência da remuneração dos ACTs com os níveis iniciais de carreira. “Mudanças desta natureza têm impacto financeiro e precisamos trabalhar com cuidado, pois os ajustes precisam ficar dentro da disponibilidade de recursos do Fundeb, em especial, em um ano cujas previsões de aumento de arrecadação são sombrias”, afirma Deschamps.
 

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